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Consultório de Astrologia

O Enigma de Rogem Hiri

Um complexo de defesa, um cemitério, um observatório astronómico ou a sepultura de Og, rei gigante de Basan, são algumas das teorias atribuídas aos círculos concêntricos conhecidos como Rogem Hiri, localizados em Israel. O arqueólogo Rami Arav afirma agora que existe uma possibilidade desta estrutura misteriosa estar relacionada com um antigo método de dissecar cadáveres.

 

Há cerca de 5000 anos esta construção teria pertencido a uma sociedade sobre a qual pouco ou nada se sabe e que levou consigo os segredos de tão estranho lugar. Mas que finalidade teve este monumental complexo megalítico que não era uma povoação, nem uma fortaleza e cuja localização também não era minimamente estratégica? Rogem Hiri é um dos lugares arqueológicos que mais intriga em Israel. Está situado nos Montes de Golã, numa desolada zona de pedras de basalto. É composto de quatro círculos concêntricos de pedras basálticas que se estendem por um perímetro de 500 metros e 156 metros de diâmetro. Os círculos unem-se em algumas partes, criando uma estrutura muito parecida a um labirinto que conta apenas com duas vias de entrada, uma a Noroeste e a outra a Sudeste.

 

Depósito de ossos de cadáveres

A maioria dos estudiosos sempre viu Rogem Hiri como uma espécie de centro ritualista, enquanto outros referem que o lugar está relacionado com cálculos astronómicos. No entanto, há uma recente hipótese que avança com outra teoria e que se relaciona com o enigma do depósito pré-histórico a que alguns chamam o “Stonehenge da Terra Santa”. O arqueólogo Rami Arav, da Universidade do Nebraska (EUA), que é perito em escavações, concentrou grande parte das suas pesquisas em civilizações antigas do Médio Oriente e encontrou algumas semelhanças de rituais fúnebres destes povos com esta construção, mais concretamente relacionado com depósitos de ossos de cadáveres. Ou seja, acredita-se que os cadáveres eram enterrados nesta estrutura até que a carne desaparecesse e apenas restassem os ossos. Porém, Arav não encontrou provas de que os cadáveres fossem dissecados nesse lugar, o que conduz à teoria de que os corpos seriam descarnados previamente antes dos ossos serem enterrados nesse lugar.

O arqueólogo notou uma similaridade em Rogem Hiri com as estruturas de paredes altas utilizadas no Irão e na Índia, e conhecidas como dokhmas ou torres do silêncio. São edifícios destinados ao “enterro do céu”, um processo em que consiste descarnar (tirar a carne do osso) através dos abutres e de outros tipos de aves carnívoras, capazes de deixar o esqueleto limpo em poucas horas.

 

 A sepultura de Og

Uma das finalidades que se atribuem a Rogem Hiri é a de servir de sepultura para o gigante bíblico, rei de Basan. De facto, há registo de uma tumba no centro deste lugar, mas os especialistas dizem que data de um milénio ou dois depois dos círculos terem sido construídos.

 

Energias sobrenaturais

Especialistas em campos de energia afirmam que em Rogem Hiri há altos níveis de energia e vibração, o que constituiria a razão pela qual os seus construtores teriam escolhido esse lugar. Um psíquico consultado pelos estudiosos declarou que Rogem Hiri teria sido um centro de cura, baseado no conhecimento procedente da civilização de Babel e que tinha sido impulsionado por uma sacerdotisa chamada Nogi Nogi.

 

O que são as torres de silêncio?

Os adeptos do zoroastrismo acreditam que os corpos são impuros e, portanto, utilizam estas construções para não violar a sacramentalidade da Terra. Ou seja, será uma afronta aos “céus” enterrar ou cremar um corpo. Assim sendo, depositam o defunto numa dessas construções nas montanhas, onde os abutres comem a sua carne. Os ossos do cadáver são deitados num curso de água, em direção ao mar e dessa forma jamais voltam a tocar o solo. Este costume é muito usado no Irão e na Índia, mas está a cair em desuso.