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Consultório de Astrologia

As Plantas

A fauna ocupa grande parte do
nosso planeta. As plantas são responsáveis pelo ar de que precisamos para
viver. Da qualidade da vida vegetal depende a nossa própria sobrevivência.

Mas cada planta, cada flor,
encerra uma história fascinante da sua descoberta e da utilização que de si tem
sido feita pelos povos ao longo dos tempos.

Este mês escolhi falar-lhe das
duas espécies vegetais que na nossa cultura estão mais associadas à tradição do
Natal: o Azevinho e o Pinheiro.

 

O Azevinho é mais comummente
utilizado como decoração de Natal, criando belos ornamentos com as suas bagas
vermelhas e as suas folhas espinhosas. Pode ser cultivado em jardins e parques
desde que o clima seja temperado, e consegue manter o seu aspecto luzidio
durante todo o Inverno. Uma vez que as suas folhas, mesmo com mais de um ano de
vida, não se renovam simultaneamente, mantêm-se sempre verdes. Tem um
crescimento muito lento, pode chegar aos 10 metros de altura e aos 300 anos de
vida. Quanto mais jovem for a planta mais espinhosas serão as suas folhas.

As suas bagas são venenosas. As
suas folhas e casca podem ser utilizadas com fins terapêuticos, pois ajuda a
descontrair certos músculos que estejam doridos, acalma espasmos e convulsões,
tem efeito calmante sobre a pele e mucosas inflamadas, combate a febre e pode
exercer um efeito estimulante sobre o organismo, combatendo a fadiga.

 

Vinho
medicinal que ajuda a curar estados febris:

Durante
uma semana, macerar 25 g. de folhas de azevinho frescas e picadas em meio copo
de álcool a 60º. Juntar uma chávena de vinho branco, deixar passar mais uma
semana e coar. Tomar seis colheres de sopa por dia, em 3 doses.

 

O Pinheiro pertence ao género Pinus, que tem o maior número de
espécies da Europa. O Pinheiro-bravo cresce em todo o litoral mediterrânico,
adapta-se a solos pobres e só precisa de luz e calor. Foi no tempo de D. Dinis
que se plantaram pinheiros-bravos na mata de Leiria, onde já havia
pinheiros-mansos, cuja vegetação é espontânea. Este pinhal mantém-se até aos
nossos dias e ocupa cerca de 11 000 ha, sendo utilizado para extracção das suas
componentes, usadas para fins terapêuticos. Dele se utilizam as agulhas, as
gemas, a seiva e o lenho. Combate a fadiga, e ajuda no tratamento de problemas
como reumatismo, gota, cisite e bronquite.

 

Xarope
para ajudar no tratamento de problemas de bronquite
: macerar durante uma hora 50 g. de gemas em 50 g. de
aguardente. Deitar sobre este preparado 1 litro de água a ferver. Deixe
repousar durante 6 horas. Filtre, adicione 1 kg de açúcar e deixe ferver até
adquirir a consistência de xarope. Não deve tomar mais de 4 colheres por dia.