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Consultório de Astrologia

Oração da Chave de Santo Expedito

 

Santo Expedito abre as portas que pareciam estar trancadas e os caminhos da nossa vida quando parecemos estar num beco sem saída. Pode rezar esta poderosa oração segurando na sua mão direita uma chave (pode ser a de sua casa) e na mão esquerda uma imagem de Santo Expedito.

Oração da Chave de Santo Expedito


Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Ámen.

Graças vos dou, graças vos peço, graças receberei.
E com esta oração da Chave de Santo Expedito, o meu corpo fecharei.
Oh, Poderoso Santo Expedito, invencível na fé e amado soldado de Cristo!
Permite que com a chave desta vossa oração que agora rezo com toda a confiança,
eu consiga fechar o meu corpo a todos os males e deixá-lo aberto apenas para as graças de Deus.
Humildemente te peço também que abras todos os meus caminhos
e que me ajudes a alcançar a graça de que hoje tanto preciso.
(Faça o seu pedido).
Ámen.

Santo Expedito, peço-Te que me ajudes a conquistar o que peço.
Prometo que divulgarei esta oração da tua chave, meu glorioso Santo Expedito,
e estou certo que sob a vossa proteção e as bênçãos de Deus,
ficarei invisível aos olhos dos meus inimigos;
a inveja não me alcançará; estarei livre de todas as doenças,
trabalho não me faltará, e os demais assuntos da minha vida terão pronta e boa solução,
e a paz reinará na minha família.
Ámen.

 

Outra versão desta poderosa oração:

Ó Glorioso Santo Expedito, mártir da fé cristã e amado santo da minha devoção,
que tantas graças me tens dado ao longo da minha vida.
De hoje em diante levarei comigo a vossa milagrosa chave,
que há-de abrir todos os meus caminhos e fechar o meu corpo para todos os males.
Ó Santo Expedito, que com esta chave os meus caminhos sejam abertos
e que não me falte saúde, paz no meu lar,
trabalho para mim e para os meus familiares
e que todos os meus assuntos se resolvam na graça e no amor de Deus.


Ó Santo Expedito, atende o meu pedido:

(Fazer o seu pedido)

Ó Santo Expedito, com esta mesma chave o meu corpo será fechado
e as doenças não me atingirão,
os meus inimigos não me verão, a violência não me alcançará,
a miséria, a peste e a fome jamais baterão à minha porta.
Assim com a chave, a proteção e a companhia de Santo Expedito
andarei livre como andou Jesus Cristo
os nove meses no ventre da Virgem Maria.

Ámen.
Rezar 1 Pai Nosso e 1 Avé Maria.

Ritual de Santo Expedito para resolver um assunto urgente

Ritual de Santo Expedito para resolver um assunto urgente

Santo Expedito é um dos santos mais poderosos e reconhecidos pelos milagres que lhe são atribuídos. A força de qualquer ritual está na fé com que é feito: os elementos utilizados servem de meio para canalizar a nossa energia e para invocar a ajuda especial da entidade superior a quem se pede. Santo Expedito é chamado o santo das causas urgentes porque, por sua intercessão, muitas pessoas já conseguiram resolver de forma rápida aquilo que parecia impossível de alcançar.

Santo Expedito é celebrado pela Igreja no dia 19 de Abril, sendo especialmente forte a sua influência nos dias que rodeiam esta data. Contudo, este ritual pode ser feito em qualquer dia do ano, quando sentir essa necessidade. Uma vez mais, é importante relembrar que a fé e a convicção com que é feito um ritual é aquilo que vai concentrar a energia de forma a atrair o que é pedido.

Vai precisar de:

- uma vela grande

- uma imagem de Santo Expedito (também pode ser uma medalha, uma pagela, uma imagem impressa ou, se não tiver possibilidade de a obter, procure na Internet uma imagem de santo Expedito, maximize-a no seu telemóvel e defina o modo de suspensão de ecrã para que este não se apague. Coloque, então, o telemóvel com a imagem de Santo Expedito junto da vela)

- um pano vermelho, liso (se não tiver, use uma toalha branca)

- uma chave de uma das divisões da sua casa ou de um móvel

- um terço

- uma folha de papel

- uma caneta

- um ramo de alguma planta que tenha em casa (deve ser uma planta que esteja bonita. idealmente será um ramo de alecrim, mas se não tiver use um ramo - pequeno - de qualquer planta que tenha)

 

 

Preparação:

- Comece por cobrir a mesa onde vai realizar o ritual com o pano vermelho, a cor da capa de Santo Expedito. Esta cor representa a força e a capacidade de luta.

- Abra o terço sobre a mesa.

- Dentro do espaço do terço aberto, coloque (em segurança!) a vela e a imagem de Santo Expedito. Pode pôr a vela num pires branco, por exemplo.

- Coloque ao lado o raminho que colheu - Santo Expedito é representado tendo, na mão, um ramo de palmeira, símbolo da sua fé e devoção a Cristo. O ramo de palmeira 

- Coloque também ao lado a chave, pedindo ajuda a Santo Expedito para que abra os caminhos do sucesso em relação ao assunto que precisa de resolver.

- Pegue então na folha de papel e, logo no topo, escreva o seu nome completo.

- Depois, copie à mão, para o papel, logo abaixo do seu nome, a oração de Santo Expedito:

Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes,
socorre-me nesta hora de aflição e desespero.
Intercede por mim junto a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meu Santo Expedito, vós que sois um Santo guerreiro,
Vós que sois o Santo dos aflitos e desamparados;
Vós que sois o Santo das causas urgentes, protegei-me,
ajudai-me, concedendo-me força, coragem e serenidade.
Atendei o meu pedido… (fazer o pedido).
Meu Santo Expedito, estarei agradecido pelo resto da minha vida
e propagarei o teu nome a todos os que tiverem Fé.
Muito Obrigado.

- Reze então, de seguida, um Pai Nosso.

- No final, agradeça pela realização do seu pedido.

- Mantenha este altar como está (sim, mesmo que esteja a usar o seu telemóvel para projetar a imagem de Santo Expedito) até que a vela se apague por si. Quando a vela estiver apagada e a cera tiver arrefecido, deite fora os restos da cera (pode pôr no lixo comum). 

- Coloque o raminho sobre a oração e dobre o papel em 4 partes. Coloque-o dentro de uma gaveta, de preferência na mesa de cabeceira, ou no quarto. 

- Volte a usar a chave normalmente e guarde o terço e o pano onde estavam antes.

Oração a Santo Expedito, protetor das causas urgentes

 

Nos momentos de aflição, em que se sente de pés e mãos atados e lhe parece que a sua vida está bloqueada, reze com o coração cheio de Fé e peça a proteção a santo Expedito, o santo das causas mais urgentes, que ajuda a resolver até aquilo que parecia não ter solução.

Santo Expedito, natural da Arménia, era o chefe de uma legião romana que servia o imperador Diocleciano. Esta legião era composta sobretudo por cristãos e Santo Expedito foi convertido ao catolicismo.

Reza a lenda que santo Expedito foi tentado por um demónio que surgiu para adiar a sua conversão: apareceu em forma de corvo e gritava cras! cras! (em latim, "amanhã!"). Santo Expedito, no entanto, pisou-o e gritou: "hoje!", o que provou a sua vontade de converter-se ao Cristianismo.

Oração a Santo Expedito

Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes,
socorre-me nesta hora de aflição e desespero.

Intercede por mim junto a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meu Santo Expedito, vós que sois um Santo guerreiro,
Vós que sois o Santo dos aflitos e desamparados;

Vós que sois o Santo das causas urgentes, protegei-me,
ajudai-me, concedendo-me força, coragem e serenidade.

Atendei o meu pedido… (fazer o pedido).
Meu Santo Expedito, estarei agradecido pelo resto da minha vida
e propagarei o teu nome a todos os que tiverem Fé.
Muito Obrigado.

Domingo de Páscoa

 

Hoje celebra-se o Domingo de Páscoa, o dia mais importante do Catolicismo, que resume o maior mistério da Fé: a esperança da Ressurreição. Jesus Cristo ressuscitou ao 3º dia, deixando-nos para sempre o seu maior ensinamento: tudo na vida renasce para aqueles que ACREDITAM.

O Domingo de Páscoa é o dia da Ressurreição de Jesus, e representa a comemoração mais importante do Catolicismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus. Este é o último dia do Tríduo Pascal e o último dia da Semana Santa. Ao terceiro dia, Jesus levantou-se da sua sepultura, vencendo a morte e trazendo aos fiéis o tão aguardado milagre. 

Depois da morte, da terra renasce a vida: Maria Madalena foi ao sepulcro onde Jesus se encontrava e viu que a pedra que o fechava fora retirada. O sepulcro tornou-se um lugar de esperança, de vida e de fé.

A força do amor é aquilo que nos salva: Jesus ressuscitou no lugar onde as mulheres iam ungir o seu corpo, num profundo ato de amor. Quando João, o discípulo amado, chegou ao sepulcro, viu os sinais e acreditou na Ressurreição. É no amor que encontramos Jesus e que chegamos a Deus. 

A palavra Páscoa deriva do hebraico e significa "passagem", e coincide com uma festividade pagã que celebrava a passagem do inverno para a Primavera. A Páscoa é a data mais importante da Igreja, ela traz a consigo a mensagem da ressurreição: assim como Jesus morreu para nos salvar e ressuscitou ao fim de 3 dias, também nós conseguiremos sempre reerguer-nos mesmo depois das mais duras batalhas na nossa vida, desde que acreditemos, com verdadeira fé, no poder de Deus. Na Páscoa celebra-se a passagem de Cristo da vida terrena para a vida eterna.

A Páscoa é, pois, uma época de esperança. Por essa razão, está associada aos ovos, que simbolizam o nascimento, e com os coelhos, que representam a fertilidade, por se reproduzirem muito facilmente. Os ovos são pintados de cores alegres para celebrar a alegria da vida, o renascimento da natureza e, na tradição cristã, a alegria da ressurreição de Cristo.

O Domingo de Páscoa é sempre celebrado na primeira Lua Cheia depois do equinócio de Primavera. O Domingo de Páscoa marca o fim do período de Quaresma, em que os fiéis se abstêm de comer carne. É tradição comer um cordeiro, porque segundo a Bíblia Moisés anunciou que Deus lançaria 10 pragas sobre o Egipto, mas pouparia as casas dos fiéis que seguissem as suas instruções: deveriam sacrificar um cordeiro, cujo sangue devia ser passado pelas ombreiras das portas de sua casa, para assinalar que seguiam a lei de Deus, que assim os pouparia.

Nesta Páscoa, reflita sobre a sua vida, e tome consciência que, para alguma coisa poder renascer mais forte, temos de deixar partir o que já não  faz falta ou o que já não nos faz  bem, para desta forma podermos receber, com espaço no coração, as maravilhosas bênçãos que Deus tem para nos dar.

Oração de Páscoa

Jesus Cristo Ressuscitado,
da morte vencedor,
pela tua vida e amor,
deste-nos a Luz de Nosso Senhor.
Na Páscoa o Céu à Terra uniste
e os nossos pecados redimiste.

Por ti, abriram-se as portas dos Céus.
E nós que Te amamos e bendizemos
a tua proteção e compaixão
agora temos.

Que o teu tão puro amor em nós renasça
e que das maiores dores nos liberte
que haja harmonia e paz com a Tua graça
e que o melhor de nós
em nós desperte.
Ámen.

Oração para o Sábado de Aleluia

 

O Sábado de Aleluia representa a profunda dor e o luto de todos os cristãos: Jesus Cristo foi sepultado na Sexta-feira Santa e, antes da sua Ressurreição, no Domingo de Páscoa, há um Sábado de tristeza, em que se chora a morte de Jesus.

O Sábado de Aleluia é o dia de preparação para a Ressurreição de Cristo. Foi neste dia que Jesus salvou as almas presas no inferno. Não é celebrada Eucaristia neste dia, havendo como única celebração religiosa a Vigília Pascal, que começa pelas 18 horas, quando o Sol se põe, e que termina antes do nascer do Sol.

Na Vigília Pascal acende-se o Círio Pascal, uma vela especial onde se inscrevem os algarismos do ano vigente e onde são cravados cinco grãos de incenso como símbolo das cinco chagas de Jesus. No Círio Pascal inscrevem-se também as letras Alfa e Omega, que são a primeira e a última letras do alfabeto grego, dessa forma representando o início e o fim de todas as coisas. 

Neste dia, agradeça a Jesus pelo seu sacrifício e pelo seu profundo amor por nós. Mais do que qualquer oração, reze com o coração. Sinta, dentro de si, o profundo ato de amor de Jesus Cristo. Sinta o seu sacrifício para nos salvar e preste-Lhe a sua homenagem, da maneira que fizer mais sentido para si.

 

Oração para o Sábado de Aleluia

Bendito Senhor Jesus Cristo,
da escuridão da morte fizeste Luz.

Mesmo na solidão profunda vivemos 
a proteção poderosa do Teu amor
e enquanto aguardamos a Tua Ressurreição
o nosso coração alegra-se na tua Aleluia.

Bendito Senhor Jesus,
Reforça a nossa fé,
para que não se apague nas horas de escuridão,
nos momentos de abandono, quando tudo parece escuro.

Ilumina o nosso caminho e a nossa alma para que,
assim guiados pela incandescente chama do Teu amor,
sejamos sempre conduzidos até junto de Ti.

Aleluia, Aleluia, Aleluia!

Hoje é Sexta-feira Santa!

 

A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, assinala o dia em que Jesus Cristo foi condenado e pregado na Cruz. Teve de carregar a sua própria Cruz até ao Calvário, onde foi erguido, entre dois ladrões, por volta do meio-dia. Diz-se que às 3 horas da tarde  morreu, e ainda hoje se faz um minuto de silêncio em sentida homenagem ao seu profundo ato de amor, dando a vida para nos salvar do pecado.

Jesus Cristo foi pregado na Cruz, e esta tornou-se o símbolo mais profundo da fé Católica. No ano 325 d.C., Constantino decretou-a como o símbolo oficial do Cristianismo. Ela representa o sofrimento de Jesus e a sua paixão por nós. Na Sexta-feira Santa, os fiéis fazem jejum, abstendo-se de comer carne em sinal de respeito e devoção a Jesus. 

Hoje, páre um pouco nos afazeres da sua vida, tire alguns minutos do seu dia para refletir sobre o significado da Páscoa para si. Quantas vezes já se sacrificou pelo bem de alguém amado? Quantas vezes deu, quando pensava que não conseguia dar mais? Quantas vezes o seu amor foi posto à prova, que cruzes carrega na sua vida? Entregue a Nosso Senhor Jesus Cristo os seus martírios, as suas dores. Ele morreu para que fôssemos libertados do pecado original. E ensinou-nos que o AMOR é a única salvação que existe.

Reze a Oração que Jesus nos ensinou: 

Pai nosso, que estais no céu, 
santificado seja o Vosso nome. 

Venha a nós o Vossa reino, 
seja feita a Vossa vontade 
assim na terra como no Céu. 
O pão nosso de cada dia
nos dai hoje. 

Perdoai-nos as nossas ofensas 
assim como nós perdoamos 
a quem nos tem ofendido; 
e não nos deixes cair em tentação, 
mas livrai-nos do mal.

Ámen.

A história do folar - uma tradição portuguesa

 

Embora haja uma grande variedade de bolos folares, todos eles associados à Páscoa, o mais popular é feito de uma massa seca e doce, com um suave travo a canela e ervas aromáticas, que se destaca por ter por cima um ou mais ovos cozidos e por se apresentar muito luzidio. As madrinhas oferecem, no Domingo de Páscoa, um folar aos afilhados. Saiba que este bolo está ligado, na sua origem, à amizade, à reconciliação. Conheça a história!

A palavra "folar" deriva do Latim "floralis" e é um dos símbolos mais marcantes da Páscoa portuguesa.

Conta-se que existia numa aldeia uma rapariga pobre chamada Mariana, cujo maior desejo era casar cedo. Tanto ela o desejava, que rezava fervorosamente a Santa Catarina para pedir esse milagre, com uma oração que dizia assim:

Minha roquinha esfiada,
Meu fusinho por encher,
Minha sogra enterrada,
Meu marido por nascer.
Minha Santa Catarina,
Com devoção e carinho
Tomai-vos minha madrinha,
Arranjai-me um maridinho.

(1)

A jovem rezou com tanta fé e devoção, que lhe apareceram dois prentendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, chamado Amaro. Como ambos eram muito belos, e como se completavam, pois um trazia-lhe a segurança, a estabilidade, e o outro, a força da juventude e a garra da labuta, a jovem voltou a rezar, pedindo orientação Divina para fazer a escolha certa.

O lavrador pobre, então, bateu-lhe à porta e pediu-lhe uma resposta até ao Domingo de Ramos. Pouco depois apareceu o fidalgo, também com urgência numa resposta. A jovem não conseguia tomar uma decisão, o Domingo de Ramos chegou. Uma vizinha acorreu à casa de Mariana, dizendo-lhe que estavam ambos a travar uma luta de morte, em disputa pelo seu amor. A rapariga saiu então a correr em direção ao local onde eles se encontravam e, lá chegando, saiu-lhe da boca o nome "Amaro", o pobre lavrador.

A luta terminou, mas a rapariga andava angustiada porque lhe diziam que o fidalgo iria aparecer no dia do casamento, para matar o rival que o derrotara.

Uma vez mais a jovem apelou a Santa Catarina para que a santa a ajudasse a resolver este dilema. Pôs flores no altar da santa, pedindo-lhe que o fidalgo a perdoasse e que lhe desse uma prova desse perdão. Reza a lenda que Santa Catarina lhe sorriu... Certo é que, ao chegar a casa, Mariana encontrou em cima da mesa um bolo luzidio com ovos cozidos em cima, rodeado pelas mesmas flores que ela oferecera no seu altar.

Dirigiu-se então ao noivo, pensando ser um presente dele, e qual não foi o seu espanto quando soube que Amaro tinha recebido o mesmo bolo. Foram juntos a casa do fidalgo, pois julgaram que só ele, sendo tão rico, lhes poderia fazer tal oferenda. Quando o encontraram, porém, também ele vinha risonho ao seu encontro, para agradecer o bolo e as flores que recebera, e que tomara como um presente de Amaro. Assim, ficaram todos em paz pois compreenderam que o pedido de Mariana fora atendido, e que o desejo de Deus era que estivessem todos em união.

Desde então, o folar é oferecido na Páscoa, como símbolo da vontade de Deus e da mensagem de Jesus:

"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

A madrinha/ o padrinho de cada signo

 

De acordo com as caraterísticas do seu signo, conheça as caraterísticas de cada madrinha ou de cada padrinho!

Padrinhos do signo Carneiro

Prático, direto e sem grande paciência para os pormenores, o padrinho e a madrinha de Carneiro tratam das coisas principais e seguem a tradição, sem grandes floreados. São extremamente eficazes a coordenar as situações, não se atrapalham se há contratempos de última hora e lideram as operações. São muito orgulhosos dos seus afilhados, gostam que sejam os mais bonitos e distintos no batizado, na Primeira Comunhão ou no casamento. No dia-a-dia, os padrinhos do signo Carneiro gostam de levar os seus afilhados a sítios novos e de partilhar bons momentos com eles.

Padrinhos do signo Touro

Seguem a tradição à risca pois levam muito a sério a responsabilidade de ser padrinhos. Gostam que os seus afilhados se sintam mimados e protegidos por eles, dedicam especial atenção aos doces e nunca se esquecem do folar, dos ovos de Páscoa, de amêndoas especiais. Em cerimónias como o batizado, a Primeira Comunhão ou o casamento gostam de cuidar de todos os pormenores e escolher cuidadosamente a roupa dos seus afilhados, mas podem ser teimosos pois gostam que tudo seja feito à sua maneira. 

Padrinhos do signo Gémeos

Distraídos e geralmente desligados das tradições, os padrinhos do signo Gémeos nunca sabem muito bem o que têm de fazer e esquecem-se facilmente dos preceitos como oferecer o folar ou comprar a roupa dos afilhados. Têm, no entanto, um carinho especial por eles, e compensam a sua falta de cumprimento das regras com visitas divertidas e planos inesperados, gostam de levar os afilhados para passearem com eles, gostam de ser os primeiros a mostrar-lhes certos livros, filmes, exposições, etc.

Padrinhos do signo Caranguejo

Particularmente dedicados à proteção daqueles que amam, os padrinhos do signo Caranguejo encaram com grande carinho a missão que lhes foi incumbida e são muito dedicados aos seus afilhados. Levam-lhes sempre um presentinho, visitam-nos com muita regularidade, gostam de os convidar para fazerem programas com eles. Nos momentos especiais vivem com grande emoção todos os pormenores do Batismo, da Primeira Comunhão e especialmente do casamento. Eles são sempre aqueles que têm um saquinho de lenços de papel à mão...

Padrinhos do signo Leão

Carinhosos, protetores, generosos e muito expansivos, os padrinhos do signo Leão são extremamente orgulhosos dos seus afilhados, mas também exigem que eles sejam apenas e só "os melhores" em tudo! No Batizado, procuram que a sua roupa seja a mais bonita que já se viu nessa Igreja, na Primeira Comunhão, que eles sejam os mais aprumados e distintos e no casamento, bom, no casamento o padrinho ou a madrinha de signo Leão fazem mesmo TUDO para que este seja o casamento mais falado de sempre! Oferecem presentes generosos aos seu afilhados e gostam de manter uma relação presente com eles no seu dia-a-dia, mas podem ser por vezes demasiado exigentes.

Padrinhos do signo Virgem

Reservados e discretos, os padrinhos do signo Virgem levam as suas responsabilidades muito a sério. Dão extrema importância às tradições e são aqueles que se lembram dos mais ínfimos pormenores nas cerimónias. Não apreciam o espalhafato e podem ser muito modestos para afilhados mais voltados para as luzes da ribalta, mas nunca deixam que lhes falte nada. Cumprem à risca todos os preceitos e tradições, o que inclui um contacto regular com os seus afilhados, a quem gostam de oferecer pequenas lembranças e em cujas vidas gostam de estar sempre presentes, prontos para os ajudarem em qualquer situação.

Padrinhos do signo Balança

Vaidosos, elegantes e graciosos, os padrinhos do signo Balança têm muito orgulho nos seus afilhados e escolhem a preceito as roupas para o Batizado, a Primeira Comunhão ou o Casamento, deixando verdadeiramente impressionadas as outras pessoas, pois conseguem fazer dos seus afilhados autênticas estrelas de cinema. Perdem-se um pouco nas tradições, pois são distraídos, mas compensam esta sua distração tendo uma presença regular, mimos constantes, pequenos presentes e visitas atenciosas, sendo muito atentos àquilo de que os afilhados mais gostam.

Padrinhos do signo Escorpião

Embora sejam essencialmente práticos e não gostem de perder tempo (nem de gastar dinheiro!) com as roupas e os aparatos que as cerimónias religiosas envolvem, podendo facilmente esquecer-se de comprar um folar ou nem aparecerem no dia da Primeira Comunhão, os padrinhos do signo Escorpião, se tiverem uma ligação próxima com os afilhados, são verdadeiros "segundos pais", levando muito a sério este papel. Se, pelo contrário, não forem muito ligados aos pais do afilhado podem ser desligados e até um pouco negligentes, pois não gostam de "aparecer porque tem de ser".

Padrinhos do signo Sagitário

Embora sejam independentes e pouco convencionais, os padrinhos do signo Sagitário ficam absolutamente babados quando são escolhidos para serem padrinhos. Isso não quer dizer, contudo, que se lembrem dos preceitos que é suposto seguirem, pois têm dificuldade em cumprir com as tradições e não têm a mínima paciência para escolher roupas e adereços para o Batizado, a Primeira Comunhão... No caso do casamento, podem ser aqueles que "levam os afilhados a despedir-se em beleza" da vida de solteiros. Uma coisa é certa, o padrinho e a madrinha do signo Sagitário são grandes amigos dos seus afilhados, e estes podem sempre contar com o seu apoio e compreensão em tudo aquilo de que precisem.

Padrinhos do signo Capricórnio

Zeloso e cuidadoso com as suas responsabilidades, o padrinho ou a madrinha do signo Capricórnio levam a rigor todos os preceitos e regras, nunca se esquecem de uma data e surpreendem sempre pelos seus generosos presentes. Não se importam de abrir os cordões à bolsa e escolher a melhor roupa para o Batizado ou para o casamento, embora não sejam dados ao espalhafato e possam ser pouco flexíveis. No dia-a-dia nem sempre são muito presentes, mas asseguram-se sempre que os seus afilhados saibam que "quando precisares, eu estou aqui".

Padrinhos do signo Aquário

A não ser que o nativo do signo Aquário seja dedicado à vida espiritual, é pouco provável que o padrinho ou a madrinha do signo Aquário cumpram com algum dos preceitos que é esperado deles. Geralmente estes nativos são espíritos livres e não gostam de seguir as convenções, mas se tiverem uma ligação afetiva aos afilhados serão sem dúvida grandes amigos deles. A sua maior preocupação, se forem devotos, será que os afilhados compreendam a vertente espiritual e o verdadeiro significado do Batismo, da Primeira Comunhão, do Casamento, para além da festa e do aparato...

Padrinhos do signo Peixes

São dedicados e carinhosos, mas também muito distraídos, o que faz com que os nativos do signo Peixes facilmente se esqueçam daquilo que devem fazer, das tradições que devem seguir, do que é esperado que sejam eles a comprar. Atrapalham-se com as responsabilidades e podem ter dificuldade em dar assistência aos afilhados nos preparativos do casamento, por exemplo, mas são bons amigos e procurarão estabelecer com eles uma relação de grande amizade e cumplicidade.

A história do coelhinho e os outros símbolos da páscoa

 

Os ovos, o coelho, as amêndoas, o folar, o cordeiro... a Páscoa é uma época especialmente rica em simbolismo. Conheça os significados dos símbolos da Páscoa!

Quando pensamos em Páscoa, uma das primeiras imagens que vêm à nossa mente é a do coelho da Páscoa, com os ovos coloridos, pintados de cores vivas. Mas se é sabido que os coelhos não põem ovos... de onde vem esta associação?

A história do Coelhinho da Páscoa

Conta-se que a história do coelho da Páscoa vem de tempos muito antigos, porque o coelho simbolizava, para os pagãos, a Lua e a fertilidade. A Páscoa, que já era celebrada como a passagem do Inverno para a Primavera, representa, nas suas origens, o renascer da vida. Uma vez que os coelhos se reproduzem muito e a Páscoa simboliza o renascimento, este animal foi escolhido como símbolo desta época. O Coelho da Páscoa não é um símbolo conflituante com a Igreja, pois representa a capacidade de esta propagar fecundamente a palavra de Jesus. 

Reza a lenda que havia uma mulher muito pobre que, não tendo nada para oferecer aos seus filhos no Domingo de Páscoa, cozeu alguns ovos, pintou-os e escondeu-os no quintal. Quando as crianças encontraram os ovos, apareceu por ali um coelho que fugiu, e então elas acreditaram que os ovos da Páscoa tinham sido trazidos pelo coelhinho. A partir daí, o coelhinho surgiu associado aos ovos da Páscoa. 

Os Ovos da Páscoa

Por ser do ovo que nasce a vida, os ovos foram associados à Páscoa, ainda nas suas origens pagãs. Os agricultores enterravam ovos para assim atraírem uma boa colheita, sendo o ovo o símbolo da vida "fertilizavam" o solo com este bom prenúncio. Por essa razão, as pessoas ofereciam ovos aos amigos, como um presente de sorte, abundância e uma vida próspera. Conta-se que na Pérsia Antiga se acreditava que a Terra surgira de ovo gigante, e por isso os ovos eram considerados sagrados. Na China envolviam-se os ovos com cascas de cebola, sendo estes depois cozidos com beterraba. Ao retirarem-se da água, os ovos tinham impressos os traços da casca da cebola, formando desenhos. Estes ovos eram oferecidos às pessoas amigas no início da Primavera, como auspício de boa fortuna.

Os Cristãos primitivos do Oriente já ofereciam ovos coloridos na Páscoa, simbolizando com eles a ressurreição, o nascimento de uma nova vida. Na Arménia decoravam-se ovos ocos com desenhos que retratavam Jesus, Maria e outras figuras bíblicas. No século XVIII a Igreja aceitou o ovo como um dos símbolos da Páscoa, chegando a doar ovos bentos aos fiéis. Devido à proibição de comer carne na Quaresma, e sendo o ovo um derivado animal, começaram a surgir os ovos de chocolate, que a indústria ainda hoje mantém como um dos símbolos mais populares da Páscoa. Outras teorias apontam para a Rússia do tempo dos Czares como a origem da tradição dos ovos de chocolate, outras ainda, para os pasteleiros franceses, que começaram por rechear ovos vazios e limpos com chocolate, decorando-os depois.

O Cordeiro da Páscoa

No almoço de Páscoa o cordeiro é o prato principal tradicional. Esta associação está ligada ao simbolismo profundo do cordeiro, associado a Jesus. Segundo o Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada comendo pão ázimo, que não leva fermento, e com o sacrifício de um cordeiro, que representa o sacrifício de Jesus, que derramou o seu sangue por nós: "Este é o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do Mundo".

Já na Páscoa judaica, o cordeiro representava a aliança de Deus com o povo judeu, libertado da escravidão do Egipto, pois Moisés comemorou a libertação do povo judeu da escravidão dos faraós imolando um cordeiro. 


Amêndoas de Páscoa

Também as amêndoas são um símbolo de Jesus, porque tal como o fruto se esconde sob uma capa dura, também a essência Divina de Jesus estava escondida sob a sua natureza humana. Por outro lado, pelo seu formato as amêndoas cobertas de açucar ou chocolate replicam os ovos, em miniatura, mantendo o seu simbolismo de fertilidade e vida.

O Folar de Páscoa - uma tradição muito nossa

O folar é uma tradição de Páscoa portuguesa, muito antiga, ligada à história de Mariana, uma jovem rapariga que desejava casar... Conheça aqui toda a história! É tradição, ainda hoje, as madrinhas oferecerem um folar aos afilhados, no Domingo de Páscoa. Em algumas localidades, os afilhados oferecem no Domingo de Ramos um ramo de violetas à madrinha, que depois no Domingo de Páscoa retribui com o folar.

A Semana Santa

 

Com o Domingo de Ramos começa a Semana Santa, a mais importante celebração Católica, que recorda a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, o momento em que Jesus morreu por todos os homens e ressuscitou ao terceiro dia no mais profundo mistério da Fé.

A Semana Santa, também chamada Semana da Paixão, é o período compreendido entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, que relembra a paixão com que Jesus Cristo se deixou crucificar para pagar pelos pecados do seu povo. A tradição Católica revive os episódios mais marcantes desta semana fulcral na vida de Jesus.

O Domingo de Ramos

Conta a Bíblia que no Domingo de Ramos, aquele que antecede a Páscoa, Jesus foi a Jerusalém celebrar a Páscoa judaica com os seus discípulos. Entrou em Jerusalém montado num jumento, símbolo da sua humildade, e foi recebido com ramos de palmeiras estendidos no chão à sua passagem, sendo aclamado pelo povo como o Messias, o rei de Israel pelo povo que, dias depois, o condenaria à morte. As celebrações religiosas do Domingo de Ramos são feitas, ainda hoje, com uma procissão no Domingo de Ramos, na qual os fiéis levam nas mãos ramos de oliveira (ou palmeira), como símbolo da sua devoção a Jesus. 

Segunda-feira Santa 

Uma das histórias associadas a este dia (embora não haja consenso quanto à data em que ela ocorreu) relata que, estando Jesus a jantar em casa de Lázaro, seu amigo, e de Marta e Maria, irmãs deste, Maria terá pegado num vaso de nardo, um perfume autêntico, muito caro, e ungiu com ele os pés de Jesus, tendo-os depois enxugado com os seus próprios cabelos. Judas Iscariotes, que também lá se encontrava, desdenhou deste gesto, alegando que o dinheiro desse perfume podia ter sido dado aos pobres. Jesus, então, disse que Maria se antecipara a ungir o seu corpo para a sepultura, e que em qualquer parte do Mundo onde seja proclamado o Evangelho, se recordará para sempre este gesto de Maria. 

Outra das histórias que surgem associadas a este dia conta que, ao ver uma figueira sem frutos, Jesus a terá amaldiçoando, dizendo que ninguém dela se iria alimentar. No dia seguinte, a figueira secara, mostrando-se assim o poder de Jesus sobre a Natureza e a força inquebrável da Fé, que tudo alcança. Do Evangelho de São Marcos:

«No dia seguinte, saindo eles de Betânia, teve fome. Vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou senão folhas; porque ainda não era tempo de figos. Disse-lhe: Nunca jamais coma alguém fruto de ti; e seus discípulos ouviram isto.» (Marcos 11:12-14)

«Ao passarem de manhã, viram que a figueira estava seca até a raiz. Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Olha, Mestre, secou-se a figueira, que amaldiçoaste! Tornou-lhes Jesus: Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que quem disser a este monte: Levanta-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se faz o que ele diz, assim lhe será feito. Por isso vos afirmo: Tudo quanto suplicais e pedis, crede que o tendes recebido, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lha; para que também vosso Pai que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.» (Marcos 11:20-25)


Diz-se que na Terça-feira Santa Jesus anunciou a sua morte, assim como a traição e o traidor. Este é o dia em que são celebradas as Sete Dores de Nossa Senhora:

- A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas 2:34-35);
- A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus 2:13-21);
- O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas 2:41-51);
- O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas 23:27-31);
- Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (Stabat Mater) (João 19:25-27);
- Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus 27:55-61);
- Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas 23:55-56).

Este é também o chamado dia da penitência, no qual os fiéis cumprem as suas promessas.


Na Quarta-feira Santa celebra-se, em algumas igrejas, a piedos procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Outras igrejas celebram neste dia o Ofício das Trevas, lembrando que o Mundo já estava em trevas, pois estava a chegar a hora da morte de Jesus. Neste dia é também lembrada a traição de Judas, que se terá dirigido aos chefes dos sacerdotes, oferecendo-se para trair Jesus, recebendo em troca trinta moedas de prata.

Quinta-feira Santa - A última Ceia

Com a Quinta-feira Santa termina o período da Quaresma. Neste dia são abençoados os santos óleos que serão usados no Batismo, Crisma e Unção dos enfermos:

- o Óleo dos Catecúmenos, que são os que se preparam para receber o Batismo, adultos ou crianças, antes do ritual da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. É de cor vermelha.

- o Óleo do Crisma – uma mistura de óleo e bálsamo, que representa a plenitude do Espírito Santo, usado no sacramento da Confirmação (Crisma),quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. A cor que representa este óleo é o branco ouro.

- o Óleo dos Enfermos – de cor roxa, é usado no sacramento dos enfermos, sendo conhecido como a “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e até a morte, se for a vontade de Deus. 

Este dia é muito importante na Semana Santa, pois está associado à Última Ceia de Cristo, aquela em que Jesus se reuniu pela última vez com os seus doze apóstolos, tendo-lhes humildemente lavado os pés. Durante a cerimónia do lava-pés, que ainda hoje é reproduzida nas igrejas na Quinta-feira Santa, Judas Iscariotes saíu para trair Jesus. A este dia está associado o Mandamento de Jesus:

"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

Para deixar aos homens um sinal da sua presença Jesus instituiu a Eucaristia, com o ritual do pão e do vinho, descrito na Bíblia:

"Tomando o pão e tendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Este é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Depois da ceia tomou do mesmo modo o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós." (Lucas 22:19-20)
Na noite desta Quinta-feira Jesus foi preso e interrogado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo, são retirados os adornos dos altares em sinal de luto e respeito pelo sofrimento que Jesus passou nesta noite. Jesus já sabia o que ia acontecer.

Sexta-Feira Santa

A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é aquela que recorda a crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Após ter sido preso, julgado e açoitado, colocaram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos e foi levado a Pilatos. Tendo sido condenado, carregou a sua Cruz até ao monte Calvário. Ao meio-dia foi crucificado, entre dois ladrões. Às 3 horas da tarde, Jesus morreu. O seu corpo foi depois retirado da cruz e colocado num sepulcro cavado na rocha, que pertencia a José de Arimateia.

Neste dia os fiéis praticam o jejum, não comem carne em sinal de penitência e respeito pela morte de Jesus Cristo. Não é celebrada Eucaristia neste dia.


Sábado Santo

Este dia representa a espera dos fiéis que, junto ao sepulcro de Jesus, esperam pela sua Ressurreição. A principal celebração deste dia, também chamado Sábado de Aleluia, é a Vigília Pascal, que começa ao final do dia e só termina na manhã seguinte, que reproduz a esperança dos fiéis na Ressurreição, pois Jesus permanece no sepulcro. Neste dia também não é celebrada Eucaristia, e o único Sacramento permitido neste dia é o da Confissão. No início da Vigília Pascal o celebrante abençoa o fogo novo e acende o Círio Pascal, uma vela grande acesa que representa o esplendor de Cristo ressuscitado, a esperança na Ressurreição que dissipa as trevas do erro e do pecado. Uma vez aceso o Círio Pascal, são nele inscritos os algarismos do ano em que estamos, depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras alfa e ómega, primeira e última letra do alfabeto grego, simbolizando o princípio e o fim de todas as coisas. 

 

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