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Consultório de Astrologia

O poder mágico do freixo, do vidoeiro e do carvalho

 
 

Todas as árvores têm energia. Fonte de oxigénio e de vida, sem elas o planeta morreria. Os primeiros povos que habitaram a Terra, e todas as civilizações antigas que lhes seguiram, séculos depois, tiveram sempre consciência do seu extremo valor e importância, como forma de abrigo e de recolher recursos indispensáveis à vida humana. Foram, e continuam a ser, veneradas por várias civilizações. De todas elas, saiba que há três árvores consideradas especialmente "mágicas" pelos povos antigos, tais como os Celtas, os Gregos e os Romanos.

Uma das árvores que, para os Celtas e os Gregos era é detentora de um grande poder energético é o Freixo que, existindo também em Portugal, tem algumas histórias curiosas a ele associadas, dando nome a várias localidades tais como Freixo-de-Espada-à-Cinta ou Freixial. Reza a lenda que, certo dia, D. Dinis dormiu a sesta à sombra de um frondoso freixo e que foi a árvore que lhe segredou, durante o sonho, como havia de gerir Portugal. Conta-se que essa árvore é aquela que ainda hoje existe junto da Igreja matriz de Freixo-de-Espada-à-Cinta.

Os Gregos representavam a Árvore da Vida como um freixo, cujas longas raízes se estendiam pela terra, fazendo a conexão entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Era costume as grandes decisões serem tomadas à sombra de um freixo.

Também os povos nórdicos seguiam esta simbologia: diz-se, nas lendas Vikings, que o Yggdrasill, a Árvore do Mundo para os nórdicos, era um freixo. Esta árvore de dimensões estrondosas segurava o mundo e fazia a ligação entre o submundo, as criaturas malignas que habitavam ao nível das suas raízes, e o mundo da superfície. Na parte equivalente ao tronco (chamado Midgard) encontramo-nos nós, homens. Os ramos mais altos definiam Asgard, o reino dos deuses, cheio de castelos, e onde também se encontra o Salão dos Mortos, chamado Valhalla, para onde iam os que morriam em batalha. O Universo em que vivemos existia, pois, à sombra desta árvore grandiosa. Ela auto-regenerava-se; chegando aos céus, fazia com que chovesse hidromel (a bebida dos deuses) que a alimentava e fazia crescer. As runas, método divinatório usado pelos nórdicos, eram feitas com madeira de freixo. Até ao século XIII, era costume os chefes das tribos nórdicas reunirem-se à sombra de um freixo para tomarem decisões importantes.

Para os Celtas, havia cinco árvores mágicas espalhadas no Mundo para proteger a Terra: três freixos, um carvalho e um teixo. Ainda hoje se acredita, na Irlanda, que foi com um bastão de freixo que São Patrício, o padroeiro da Irlanda, expulsou as serpentes deste país.

                                                                                   

O Freixo era, para os Celtas, a Árvore associada à Renovação e à Ressurreição. Está relacionado com o Elemento Ar e com o Elemento Fogo e, por atingir alturas muito elevadas, faz a ponte de ligação entre a Terra e o Céu. Os druidas consideravam esta árvore a fonte da cura e a protetora das crianças. Quando uma criança adoecia, obrigavam-na a passar através de buracos de velhos freixos, para se curar.

Assim, tinham diversas superstições ligadas ao freixo; as varinhas mágicas dos magos eram feitas de freixo. Acreditavam que uma cruz ou uma chave feitas de freixo protegiam contra as más energias, e que colocar algumas folhas de freixo debaixo da almofada ajudava a ter sonhos proféticos. A famosa cruz celta, que se usava para proteger os barcos gauleses e irlandeses, era feita de freixo. 

                        

 

O vidoeiro (ou bétula)

Esta é considerada a árvore da limpeza e da purificação. Por esse motivo se diz que as vassouras das bruxas (que se tornaram tão famosas) eram feitas com ramos de vidoeiro e serviam para limpar as más energias sendo usadas na manhã seguinte ao Solstício de Inverno, a noite mais longa do ano. A casca do vidoeiro era usada para proteção espiritual e com a sua seiva era feita uma poção mágica para tratar alguém que estivesse a ser vítima de ataques espirituais. Era com galhos de vidoeiro que se acendiam as fogueiras de Beltane e, por estar associada aos começos, era com a madeira desta árvore que se faziam os berços, protegendo assim as crianças contra as energias negativas. 

                                 

Por ter um tronco esbranquiçado, o vidoeiro era chamado, metaforicamente, a "Dama branca da floresta".

Os berços eram feitos desta madeira com o propósito de proteger as crianças indefesas de todo e qualquer malefícioou doença. 
Tradicionalmente os galhos de bétula eram usados ​​para acender os fogos Beltane.  
Esta árvore é reconhecida por seu tronco esbranquiçado e muitas vezes associada a grande Deusa Branca. É denominada a 'Dama Branca da Floresta'.
                       O carvalho

O carvalho é, sem dúvida, uma das árvores consideradas sagradas pela maior parte das civilizações antigas europeias, destacando-se, de entre elas, os celtas e os vikings. 

Porque demora muito tempo (cerca de 50 anos) a produzir bolotas e chega a viver mais de 1000 anos, o carvalho representava o poder, a sabedoria, a força e a resistência. Alcançava os céus graças à sua altura (chega a 40 metros), resistindo às mais duras intempéries. Atrai os raios das tempestades, mas sobrevive-lhes.

Os Celtas chamavam-lhe "duir", o que significa porta (e de onde vem a palavra inglesa door), pois acreditavam que esta árvore era um portal para o mundo espiritual.
A palavra celta para carvalho era "Duir" que significa "porta". Estudiosos acreditam que, nas religiões dos antigos celtas, a árvore facilitava a passagem para o mundo espiritual através de seus portais. Em inglês, porta é "door", e acredita-se que tenha esta mesma origem. As fogueiras do Solstício de Verão era acendidas com madeira de carvalho; é nesta estação que o carvalho dá flor. Nos bosques de carvalho viviam, acreditava-se, as fadas e os espíritos das florestas.

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Oração a São Paulo

 

O dia 29 de Junho é dedicado aos Apóstolos São Pedro e São Paulo. São Paulo protege contra as picadas e é também protetor das pessoas que sofrem de surdez.

A história de São Paulo é um dos exemplos de conversão do Cristianismo. De seu nome Saulo, era um cidadão romano, de origem judaica, que perseguia os cristãos. Um dia, conta-se, uma luz muito forte fê-lo cair do cavalo, pois cegou-o. Terá, então, Saulo ouvido uma voz que lhe disse: "Saulo, Saulo, porque me persegues?" Depois desse dia, Saulo mudou o seu nome para Paulo e dedicou o resto da sua vida a Cristo.

Oração a São Paulo

Ó glorioso S. Paulo,
que de perseguidor do nome cristão
vos tornastes um Apóstolo ardentíssimo pelo vosso zelo.
E para tornar conhecido o nome do Salvador Jesus
até os últimos confins do mundo sofrestes cárceres,
flagelações, lapidações, náufragios,
perseguições de todo o género e,
enfim, derramastes todo o vosso sangue
até à última gota
por Cristo.
Obtende-nos, pois,
a graça de receber como favores da Divina Misericórdia,
as curas das nossas enfermidades
e o alívio das nossas atribulações,
a fim de que as vicissitudes desta vida
não nos esmoreçam no serviço de Deus,
mas nos tornem sempre mais fiéis
e fervorosos.
São Paulo Apóstolo,
rogai por nós!

 

Oração a São Paulo (II)

Ó S. Paulo, Apóstolo das gentes, olhai com amor para o nosso tempo. 
O vosso coração dilatou-se para acolher e abraçar todos os povos num amplexo de paz. 
A caridade de Cristo nos impulsione a iluminar todos os homens com a luz do Evangelho e a estabelecer o Reino do Amor. 
Suscitai vocações; animai os operários do Evangelho; que todos conheçam e amem Jesus Cristo. 
Que todos os povos encontrem em Cristo o Caminho, a Verdade e a Vida, façam brilhar no mundo a sua luz, e procurem sempre o Reino de Deus e a sua justiça. 
Ó Santo Apóstolo, pregador do Evangelho, fazei que sejamos iluminados pela fé que vós anunciastes diante de reis e nações, e que a Igreja de Jesus Cristo se manifeste sempre como mãe e mestra de todos os povos.
Ámen.

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O poder do hipericão (erva de São João)

 
 

Também conhecida como hipericão, a Erva de São João durante séculos foi considerada uma planta capaz de afastar os maus espíritos e por isso foi amplamente usada no tratamento de doenças mentais. Conheça os benefícios desta erva.

A Erva de São João já não é usada para tratar doenças mentais, contudo, tem sido alvo de inúmeros testes para verificar a sua ação no tratamento de estados depressivos suaves a moderados, ansiedade, insónia, dores nevrálgicas e, ainda, atividades antiviral e antibacteriana.

Esta erva é adstringente, antidiarreica, antisséptica, vermicida, antimicrobiana, calmante, sedativa. Pode ser utilizada no combate à caspa, acne, problemas digestivos, gota, hemorróidas e problemas urinários.

 

Chá de erva de São João contra estados nervosos

Ingredientes:

15g de folhas secas de erva de são joão

4dl de água

Leve ao lume a ferver durante 10 minutos á hgua e as folhas secas de erva. Retire do lume, coe, deixe arrefecer e quando estiver morno beba.

 

Chá contra a fibromialgia

Ingredientes

1 colher de chá de folhas de Erva de São João

5dl de água

Leve ao lume todos os ingredientes numa cafeteira. Quando começar a ferver,retire do lume,tape e deixe em infusão. Quando estiver morno, coe e beba. Deve beber 3 ou 4 chávenas deste chá com intervalos de seis a oito horas para relaxar e aliviar os músculos.

Advertência: embora não tenha qualquer contraindicação, a Erva de São João consumida em excesso produz alguns efeitos secundários, nomeadamente, cansaço, boca seca, aumento da frequência urinária, aumento da transpiração.

 

Remédio para feridas, pequenas queimaduras e reumatismo

Ingredientes

1 punhado de flores de Erva-de-São-João

2dl de azeite ou óleo de girassol

 

Deixe as flores a macerar no azeite ou óleo de girassol dentro de um frasco transparente e bem fechado durante 2 semanas. Agite o frasco de vez em quando e exponha-o à luz solar. A mistura vai adquirir uma tonalidade vermelha. Coe a mistura e mantenha o preparado fechada numa garrafa térmica. Aplique um pouco do remédio três vezes ao dia sobre as feridas ou queimaduras.

Este preparado também pode ser usado em caso de tendinite ou dores musculares.

 

Advertência: Não se exponha à luz solar nas 24 horas que se seguem à aplicação deste preparado.

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Ritual de renovação de energias

 
 

Realize este ritual para dinamizar a sua vida e atrair o sucesso no amor, no trabalho, nos negócios e em tudo aquilo que desejar.


Vai precisar de:
- 1 vela amarela – cor do sol, representa a luz e a vida
- 1 copo com água - acalma as emoções 
- 1 punhado de sal grosso - absorve a energia negativa
- 3 cones de incenso - trazem a paz e a harmonia
- 1 punhado de alecrim - limpa as energias
- Queimador para ervas e incenso, fósforos 

Preparação:
1 – Acenda a vela e peça ao seres elementais da natureza que a protejam.
2 – Deite o sal dentro do copo com água. 
3 – Coloque no queimador os cones de incenso e um punhado de alecrim e deite-lhes fogo.
4 – Assim que começar a fazer fumo, pegue com cuidado no queimador e dirija-se à porta de entrada de sua casa.
5 – Dê então uma volta completa a todas as divisões, começando pela porta de entrada, no sentido dos ponteiros do relógio.
6 – Quando terminar, coloque o queimador ao pé do copo com água e da vela e reze um Pai-Nosso.

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Oração a São João Batista

 

O dia 24 de Junho celebra o nascimento de São João Batista, um dos fiéis discípulos de Jesus, que o batizou. 

O seu nome em hebraico significa "Javé o abençoou". O seu pai, Zacarias, era na época um sacerdote em Jerusalém; a mãe, Isabel, era prima de Maria, mãe de Jesus.

João Batista nasceu quando os pais já eram idosos; este acontecimento foi anunciado pelo anjo Gabriel a Zacarias. De acordo com as palavras de Jesus, João Batista foi o maior de todos os profetas.

Vestia-se como os sábios eremitas essénios da época, que usavam uma túnica grosseira feita de pele de camelo atada a um cinto de couro (representação da liberdade, da escolha do destino de cada um), e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.

Para que se salvassem do pecado, as pessoas recebiam, por intermédio de João, o baptismo nas águas do rio Jordão, razão por que passou a ser conhecido como João Batista.

Uma vez Jesus procurou-o. João baptizou o próprio Cristo, embora se achasse indigno até mesmo de lhe desatar as sandálias. No momento em que Jesus saiu da água, conta-se que disse: "Ele é mais do que um profeta. Jamais surgiu entre os nascidos de uma mulher alguém maior que João Batista".

Por várias vezes, o rei ordenou a sua presença e descobriu que ele era um homem bom e caridoso. Porém a sua sobrinha, chamada Salomé, nutria uma antipatia por João Batista. Um ano depois, na comemoração do seu aniversário, Salomé dançou para o rei. Diante de tanta beleza, este prometeu-lhe que atenderia a qualquer pedido que fizesse. Ela pediu-lhe a cabeça de João Batista. 

 

Oração a São João Batista

São João Batista,

ajuda-me a fazer

penitência das minhas faltas

para que eu me torne digno do perdão

daquele que anunciaste com estas palavras:

"Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele

que tira os pecados do mundo".

São João, pregador da penitência,

Rogai por nós.

São João, precursor do Messias,

Rogai por nós.

São João, alegria do povo,

Rogai por nós.

Ámen!

 

Oração a São João Batista (II)

“Ó Glorioso São João Batista,

 príncipe dos profetas, precursor do divino Redentor,

primogénito da graça de Jesus e da intercessão da

sua Santíssima Mãe, que fostes grande diante do Senhor,

pelos estupendos dons da graça que  

maravilhosamente recebestes desde  o

seio materno, e por vossas admiráveis virtudes,

alcançai-me de Jesus, ardentemente que com fé,

a graça que necessito, lhe suplico… (peça a graça)

Alcançai-me também, meu excelso protetor,

singular devoção a Virgem Maria Santíssima,

que por amor de vós foi com pressa à casa de vossa mãe Isabel,

para serdes livre do pecado original

e cheio dos dons do Espírito Santo.

Espero conseguir essa graça se for da vontade Divina,

meu Santo protetor.

São João Batista, rogai por nós!”

 

(reze: 3 pai nossos, 3 ave-marias, 3 glórias)

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A história de São João Batista

 
 

Ao designar Cristo como "o Cordeiro de Deus", João inspirou muitos dos seus seguidores a seguir Cristo. Conheça a história do precursor de Jesus.

João Batista era filho de Zacarias, um sacerdote do Templo de Jerusalém, e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Uma antiga tradição do Sec. V defende que João Baptista nasceu em Aim-Karim, aldeia situada a sudoeste de Jerusalém. O nascimento de João Baptista foi anunciado a seu pai pelo Anjo Gabriel. Incrédulo, Zacarias duvidou do que o anjo lhe anunciava, já que tanto ele como Isabel estavam já com uma idade avançada.

João Baptista viveu como um eremita no deserto da Judeia até cerca do ano 27 DC. Aos trinta anos começou a pregar nas margens do rio Jordão, alertando as multidões que o ouviam para os males dos tempos e dos homens chamados à penitência e ao batismo como forma de purificação, pois dizia: “o Reino dos Céus está próximo”.

“1. Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia. 2. Dizia ele: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus. 3. Este é aquele de quem falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.”

(Mateus 3,1-3)

 

O reconhecimento do Messias

O profeta João atraiu grandes multidões e, quando Cristo veio ter como João para que o batizasse, este reconheceu-o como o Messias e não se achou digno de o fazer.

“4. João usava uma vestimenta de pêlos de camelo e um cinto de couro em volta dos rins. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. 5. Pessoas de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão vinham a ele. 6. Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão. 7. Ao ver, porém, que muitos dos fariseus e dos saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera vindoura? 8. Dai, pois, frutos de verdadeira penitência. 9. Não digais dentro de vós: Nós temos a Abraão por pai! Pois eu vos digo: Deus é poderoso para suscitar destas pedras filhos a Abraão. 10. O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore que não produzir bons frutos será cortada e lançada ao fogo. 11. Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados. Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo. 12. Tem na mão a pá, limpará sua eira e recolherá o trigo ao celeiro. As palhas, porém, queimá-las-á num fogo inextinguível. 13. Da Galileia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. 14. João recusava-se: Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim! 15. Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa. Então João cedeu. 16. Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. 17. E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição.”

Mateus 3,4-14

O encarceramento de João

Quando Cristo deixou de pregar na Galileia, João continuou a pregar no vale do rio Jordão e envolveu-se em apuros quando começou a acusar Herodes de cometer adultério com Herodiades, esposa do seu meio-irmão Filipe. Receoso do poder que os discursos de João exerciam sobre o povo, Herodes Antipas, tetrarca da Pereia e Galileia, ordenou a prisão de João na fortaleza de Macaeros, junto ao Mar Morto. João esteve encarcerado cerca de dez meses e terá sido decapitado a pedido de Salomé, instigada pela sua mãe, Herodiades. A sua cabeça ter-lhe-á sido entregue numa bandeja.

Ao designar Cristo como "o Cordeiro de Deus", João inspirou muitos dos seus seguidores a seguir Cristo. Segundo o Novo Testamento João é o último dos profetas e o precursor do Messias. Todos os anos, no dia 24 de Junho celebra-se a festa do seu nascimento; a sua decapitação terá ocorrido no dia 29 de Agosto.

“3. Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. 4. João lhe tinha dito: Não te é permitido tomá-la por mulher! 5. De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta. 6. Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes. 7. Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8. Por instigação de sua mãe, ela respondeu: Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista. 9. O rei entristeceu-se, mas como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem; 10. e mandou decapitar João na sua prisão. 11. A cabeça foi transportada num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe. 12. Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.”
(Mateus 14, 3-12)

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A festa de São João no Porto

São várias as localidades onde o dia de São João, 24 de Junho, é assinalado como feriado municipal, celebrando-se na madrugada desse dia com alegres festejos noite fora. Braga e o Porto têm duas das mais conhecidas celebrações desta data. As pessoas enchem as ruas, saltando, dançando e rindo. Os martelinhos, o alho-porro, os balões e as cascatas são elementos que nunca faltam à festa. Saiba porquê!

Diz-se que quem saltar a fogueira na noite de S. João, em número ímpar e num mínimo de três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males.

Também diz a tradição que as cinzas de uma fogueira de S. João curam certas doenças de pele. São benéficos os banhos que se tomem na manhã do dia de S. João, especialmente antes de o Sol nascer, e por isso tantas pessoas no Porto terminam a madrugada junt

Há uma lenda cristã que conta que Isabel e Maria, que eram primas e estavam grávidas ao mesmo tempo, combinaram que a primeira a ter o bebé avisava a outra, acendendo uma fogueira que pudesse ser avistada à distância no deserto da Judeia, onde viviam. Santa Isabel foi a primeira a acender o fogo, quando nasceu João. É por isso que hoje as fogueiras são parte fundamental dos festejos do dia 24 de Junho, assim como os foguetes e balões que, segundo a tradição, levam ao santo os pedidos.

Mas a festa de São João, como a conhecemos, é muito antiga e tem raízes pagãs, estando profundamente ligada às celebrações do Solstício de Verão, à celebração da vida e à fertilidade. Quando a Igreja Católica se quis sobrepor procurou encontrar celebrações que coincidissem nas datas e que se assemelhassem de algum modo às tradições pagãs, que já eram muito antigas e estavam profundamente enraizadas nos povos, para que estes as aceitassem mais facilmente.

O mastro de São João mais não é do que uma réplica dos mastros enfeitados com flores e fitas que ainda hoje se erguem em alguns países do Norte da Europa e em torno dos quais os homens e as mulheres dançam, como celebração do amor e da vida. 

Na noite de São João, é tradição no Porto as pessoas esfregarem alho-porro na cara umas das outras ou baterem-lhes suavemente na cabeça com martelinhos de plástico, que vieram substituir o alho-porro, antes usado pela sua forma fálica, exaltando assim a fertilidade masculina. Também os martelinhos têm forma fálica. Os ramos de cidreira ou limonete eram usados com o mesmo fim, representando a fertilidade feminina, nesta celebração da vida.

As cascatas são uma tradição muito antiga, que se crê terem aparecido no século XIX, na sequência do aparecimento dos presépios. As pessoas substituíam os reis magos e a sagrada Família pelos santos populares e assim construíam uma cascata, que era exibida à entrada dos bairros e enriquecida com uma infinidade de figuras representativas das gentes, das ruas, ao sabor da criatividade e do sentido estético de cada um. Esta tradição ainda hoje se mantém viva em alguns bairros mais históricos da cidade invicta, sendo as cascatas preparadas muitas vezes com dois ou três meses de antecedência. Cada cascata retrata geralmente a história do lugar e das pessoas que o habitam, havendo também lugar para a sátira social.

Hoje é o dia do Solstício de Verão!

 

O Solstício de Verão, celebrado desde tempos antigos, corresponde ao dia mais longo do ano no Hemisfério Norte, e é também aquele em que o Sol se encontra mais perto deste lado do globo. Este é o primeiro dia do Verão, a celebração da vida, da luz e do fogo.

A palavra "solstício" deriva do Latim "sol sistere", que significa "sol parado" e designa o momento em que o Sol parece estar imóvel sobre a Linha do Equador porque os raios solares atingem a sua maior declinação em latitude. (Saiba mais sobre os solstícios aqui). A partir do Solstício de Verão o Sol "afasta-se" do Hemisfério Norte, e por isso os dias tornam-se cada vez mais pequenos, até ao Solstício de Inverno, em Dezembro. 

Por se terem apercebido da espectacularidade deste fenómeno, em que o Sol iluminava o Hemisfério Norte durante mais horas, erguendo-se mais cedo e pondo-se mais tarde, as civilizações antigas começaram a prestar-lhe um culto especial, e este dia, que se repete por alturas do dia 20 ou 21 de Junho de cada ano, passou a ser considerado especialmente forte em termos energéticos. Tanto os Maias, como os Incas, Egípcios, Romanos e Gregos adoravam o sol e tinham os seus cultos a ele dedicados.

Os Celtas celebravam o início do verão em Stonehenge, um círculo de pedras que existe há mais de 5000 anos na Inglaterra, onde as pessoas se reúnem na madrugada deste dia para assistir ao nascer do Sol entre os pilares centrais. No calendário pagão, esta festividade chama-se Litha, e representa a celebração do Sol, da Luz e do Fogo.

Uma das tradições mais comuns nesta festividade consiste em acender fogueiras, exaltando assim o poder do Sol,  chama da vida. Não é por acaso que a Igreja Católica fez coincidir esta festividade com a celebração de  São João Batista, na qual existe a tradição de acender uma fogueira, sobre a qual se deve saltar para garantir o sucesso vindouro. O ritual de "saltar sobre o fogo" é um poderoso rito purificador. Em tempos antigos, eram queimados enormes rolos de palha, que se lançavam pelos montes abaixo, para assegurar a fertilidade da terra e para banir as energias negativas. O Solstício de Verão celebra a vida, lembrando que o Sol fecundou a Terra e que os frutos desta união em breve estarão prontos a ser colhidos.

As fogueiras acesas atraem a boa fortuna, a fertilidade, a força e a prosperidade. Para atrair a sorte e o sucesso para a sua vida acenda uma vela nesta noite, ou queime ervas como alecrim, manjericão fresco, erva-de-são-joão.

Neste período estão em destaque a coragem e a força de vontade. O Sol dá vida a tudo e afasta a energia negativa, a escuridão, a inveja, aquilo que nos deixa em baixo. Esta efeméride evidencia a forte energia solar, sendo por isso uma data especialmente favorável à realização de rituais, principalmente aqueles que se relacionam com o amor, a paixão, a conquista do sucesso e o dinheiro. Os jovens casais costumavam saltar juntos a fogueira, para dessa forma fortalecerem os seus votos e a sua união.

Nos países nórdicos, como a Finlândia, a Noruega, a Islândia e partes da Suécia, o Solstício de Verão corresponde ao chamado "Sol da Meia-noite", pois esses países assistem a 24 horas seguidas de luz solar. A atmosfera féerica deste dia que se sobrepõe à noite, cheio de luminosidade, foi desde cedo na História da Humanidade associado ao misticismo, à magia e à previsão do futuro. Até o poeta Shakespeare escreveu a conhecida peça Sonho de uma noite de verão ("A Midsummer night's dream"), que exalta toda a mística desta efeméride.

O que podemos fazer para aproveitar o Solstício de Verão?

Uma vez que a energia deste dia é tão forte, aproveite para dar um novo fulgor aos seus projetos, aos seus sonhos, a um relacionamento, e a tudo aquilo que deseja ver prosperar na sua vida.

Uma vez que o Fogo, Elemento exaltado neste dia, tem um forte poder transmitador de energia, ele pode também ser usado para "queimar" aquilo que o incomoda, aquilo de que deseja libertar-se na sua vida. Entregue as suas preocupações ao fogo e veja-as reduzirem-se a cinzas. 

O Fogo é responsável pelos processos alquímicos, sublimando os elementos e criando uma nova vida. É também o fogo que transforma os alimentos, cozinhando-os e criando a base do nosso sustento. Por isso, este é também o momento para "alimentar" tudo aquilo a que deseja dar forma na sua vida, o que deseja ver crescer. Como? Acenda uma vela, de preferência amarela, azul ou verde, cores associadas ao Solstício de Verão, e concentre-se na chama da vela, enquanto esta arde, mentalizando os seus pedidos, que poderá dizer em voz alta ou escrever num papel, o qual poderá queimar na chama da vela ou colocar debaixo desta.

Uma vez que nesta altura do ano as plantações atingiam a sua força máxima, estando depois prontas a serem colhidas, existia a tradição antiga de colher ervas neste dia, pois acreditava-se que estas seriam mais fortes. Se tiver a possibilidade de dar um passeio no campo, componha um belo ramo, que irá proteger a sua casa. 

As plantas especialmente usadas nesta celebração são a Erva-de-São-João, a salva, a menta, o manjericão, a lavanda e o girassol. Componha um ramo com elas, faça uma decoração especial para a sua casa, ou queime algumas destas ervas, deixando que o fumo purifique o seu lar.

Uma vez que a força criadora da vida está enfatizada, o Solstício de Verão é ideal para renovar os votos de matrimónio, para formalizar uma relação ou para assumir um romance.

Esta é a altura ideal para realizar rituais de protecção. Se possui um ou mais amuletos de protecção, deverá deixá-los durante todo o dia e toda a noite, para ganharem ainda mais força.

Faça o seu amuleto protetor no Solstício de Verão:

Junte um raminho de arruda, outro de manjericão e outro de sorva (aquele arbusto que tem muitas baguinhas vermelhas), e una-os com uma fita vermelha. Guarde tudo dentro dentro de um saquinho pequeno, de pano branco. Deixe-o durante todo o dia no parapeito da janela, para absorver a energia positiva do Sol. Traga este amuleto sempre consigo, ao longo de todo o ano.

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4 coisas para fazer no Solstício de Verão

 

O Solstício de Verão marca o início da estação mais quente e representa o ponto máximo de energia do Sol, conforme a recebemos na Terra. Estas 4 coisas simples vão ajudá-lo a trazer esta energia para a sua vida, colhendo os seus maiores benefícios. Entre no ritmo no Universo e abra os braços para receber o Verão!

O Solstício de Verão corresponde ao dia mais longo do ano, isto é, àquele que recebe a luz solar durante mais tempo. Por esse motivo, este é o dia do ano em que a energia do Sol é mais forte, mas os primeiros dias do Verão ainda gozam desta poderosa influência. 

Embora hoje em dia já não se venere os Solstícios e os Equinócios com a mesma devoção com que os nossos antepassados o faziam, a verdade é que os povos mais antigos sabiam que estes momentos de viragem na energaia cósmica representavam acontecimentos muito importantes e com um forte impacto nas nossas vidas, e por isso reuniam-se para assistir ao nascer do Sol no Solstício de Verão, por exemplo.

Para aproveitar a energia do Sol neste momento especial e colher dela os maiores benefícios, basta tomar consciência deste acontecimento e fazer algumas coisas que, mesmo simples, o colocam alinhado com a energia cósmica.

1 - Assista ao nascer do Sol

Se lhe fôr possível, procure assistir ao nascer do Sol no Solstício de Verão ou nas manhãs seguintes. Observe o céu a ser iluminado pelos poderosos raios solares e sinta essa magnífica energia que nos cobre a todos por igual. Sinta-se parte dela e lembre-se que o sol quando nasce é mesmo para todos. Mesmo que já não vá a tempo de assistir ao nascer do Sol no dia do solstício, procure fazê-lo nas manhãs seguintes ou, pelo menos, observe o Sol da manhã. Lembre-se que ele está lá em cima a enviar a sua poderosa luz, calor e energia para assegurar toda a vida na Terra e, por conseguinte, sua própria vida. A força que nos mantém vivos é a mesma força que faz com que a Terra se mova, dia após dia, mês após mês, ano após ano.

2 - Active o seu corpo solar

Absorva a energia solar diretamente. O ideal será poder estar ao Sol, na praia, por exemplo, sentindo o calor e a energia do Sol a entrar em cada poro da sua pele, no seu cabelo e em todo o seu corpo físico e no seu campo energético. Mesmo que isso não lhe seja possível, procure aproveitar os momentos em que a luz do Sol está mais intensa para se deixar estar numa esplanada, por exemplo, onde possa sentir o calor da energia solar e a sua intensidade regeneradora. (Tome os devidos cuidados para proteger a sua pele e não esteja exposto ao sol durante muito tempo seguido!)

3 - Páre para refletir

Aproveite este momento de viragem na energia cósmica para parar um pouco e refletir sobre a sua própria vida enquanto ser humano. Procure compreender o caminho que tem percorrido até aqui, até onde ele já o trouxe, para onde quer ir e onde quer chegar. Fazer esta análise interior num momento que está a receber uma intensa energia de criação vai ajudá-lo a ganhar mais fôlego para prosseguir a sua viagem.

4 - Vá para o ar livre

Se puder, faça um piquenique (mesmo que trabalhe numa cidade, pode sempre aproveitar a hora de almoço para ir fazer a sua refeição num jardim). Dê um passeio à beira-mar ou no campo. Inspire e expire profundamente, receba esta energia positiva e lembre-se que o Céu quer sempre, sempre, o seu bem.

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Ritual de Solstício de Verão para ter mais força e poder

 
 

O Solstício de Verão possui uma energia excepcional, pois ele acontece quando o Sol atinge o seu pico de energia máxima em relação à Terra, já que corresponde ao dia que recebe mais horas de luz solar. Esta é a melhor fase para apostar em si e na sua expansão pessoal, por isso aproveite esta energia e tire o máximo partido do seu potencial. Este ritual vai ajudá-lo a fazer um balanço do que já conquistou e a ter força e coragem para mostrar o que vale.

O Solstício de Verão marca uma importante viragem a nível energético. Ele dá início à estação mais quente e, no Hemisfério Norte, ocorre quando o ano vai a meio. É tempo de fazer um balanço e ajustar melhor a sua vida, para que aquilo que aprendeu até aqui possa servir para ajudá-lo a ir mais longe. 

Este ano, o Solstício de Verão ocorre imediatamente antes de Marte, o planeta da ação, entrar em movimento retrógrado. Por esse motivo, o Universo está a encorajar-nos a olhar para trás para que possamos perceber que ações, atitudes e crenças devemos mudar para que possamos chegar onde realmente queremos.

O que é que já não lhe serve? O que está a impedi-lo de sentir como gostava de se sentir?

Lembre-se que a felicidade e o sucesso dependem de si. É apenas sua a responsabilidade de sentir-se bem, de ser feliz e de ter sucesso. Não importa onde está ou o que está a fazer - está sempre nas suas mãos o poder de alimentar emoções positivas e de sentir-se bem consigo mesmo e com o que o rodeia. 

Aproveite a energia de viragem que o Solstício de Verão lhe traz para fazer este balanço e para dar início a um novo capítulo na sua vida.

Este ritual vai trazer mais força às suas intenções e aos seus pedidos. Deve fazê-lo nos dias que antecedem ou que sucedem o Solstício de Verão. Para melhores resultados, faça-o na noite do Solstício de Verão.

Precisa de:

- pau santo (ou alecrim seco para defumação)

- uma vela amarela ou dourada

- óleo essencial de cravo, de canela ou de alecrim (se não tiver, use azeite, canela em pó e cravinhos)

- 1 espelho pequeno

- 1 cristal Pedra do Sol

- 1 folha de papel

- 1 caneta de tinta preta

 

 

 

Preparação:

- Comece por deitar fogo ao pau santo (ou coloque o alecrim seco no defumador e acenda (pode precisar de carvão)). 

- Segurando com cuidado, dê três voltas sobre si próprio, para criar três anéis de fumo em seu redor.

Enquanto o faz, diga em voz alta: "A minha energia está neste momento a ser limpa e purificada. Só as boas energias ficam dentro de mim e em meu redor."

- Depois dê uma volta completa à divisão onde se encontra, limpando-a, enquanto diz "toda a energia deste espaço está agora limpa e purificada. So aqui ficam as energias do Bem." Quando terminar, coloque o defumador ou o pau santo no canto da divisão por onde começou a limpeza e deixe lá ficar até terminar de arder.

- Pegue então na vela, untando-a com óleo essencial de cravo, de canela ou alecrim. Qualquer um deles é regido pelo Sol, exaltando a sua energia.

- Se não tiver óleo essencial, use um truque caseiro, untando a vela com um pouco de azeite e salpicando-a com canela em pó. Coloque-a num castiçal seguro e espalhe à volta da base alguns cravinhos.

- Acenda a vela e posicione o espelho de forma a que reflita nele a chama da vela, amplificando o seu poder.

- Segure o cristal Pedra do Sol com a sua mao direita. Fixe a chama da vela e diga em voz alta algo como "Liberto todas as expetativas. Limpo a minha energia de todas as ilusões. Estou no sítio certo onde preciso de estar. Tenho o poder de criar na minha vida tudo o que desejo e de manifestar na minha vida tudo aquilo de que preciso. Confio em mim. Confio na vida e sei que o Universo me guia por onde preciso de ir."

 

- Inspire e expire profundamente. 

- Quando se sentir preparado, pense nos meses que já passarm deste ano e naquilo que entretanto aprendeu, no que ganhou, no que mudou na sua vida. Está onde pensava estar? Observe de forma imparcial os pensamentos e os sentimentos que vêm à sua mente, sem exercer qualquer juízo de valor a respeito deles.

- Agora pense naquilo que deseja criar na sua vida, nas emoções que deseja sentir, no que deseja ver transformado em realidade. 

 

- Anote no papel as suas intenções, de forma clara e objetiva, como sendo já uma realidade na sua vida. Por exemplo: "Sinto-me mais calmo." ou "Tenho poder de decisão." ou "Sou amado e respeitado."

 

- Pense então naquilo que, neste momento, o impede de se sentir como desejaria. Para cada situação, encontre uma solução por mais difícil ou impossível de realizar que ela lhe pareça. 

- Por fim, pense naquilo que contribui para se sentir como deseja e que o ajuda a alcançar o que realmente lhe faz bem. Concentre a sua atenção naquilo que deseja, fixando o cristal como se a realização do seu desejo estivesse dentro dele. 

 

- Consciente daquilo que deseja, do que o bloqueia e do que o ajuda, compreenda de que maneira pode melhorar a sua vida indo ao encontro do que procura, trazendo para a sua vida mais situações que lhe fazem bem e que o aproximam do seu objetivo. Desta forma irá também compreender aquilo que faz que o coloca em sintonia com o seu propósito e aquilo que o desvia do que realmente deseja.

- Defina então uma intenção para os próximos meses. Um objetivo, uma meta. Pode escolher mais do que um, desde que mantenha uma lista pequena para não dispersar a sua energia.

- Fixe a chama da vela e diga em voz alta aquilo que deseja. Escreva no papel. Coloque a folha de papel debaixo do castiçal onde a vela arde e coloque também por cima da folha o cristal Pedra do Sol.

- Deixe tudo arder até ao fim. No final, quando tudo estiver bem apagado, deite fora os restos das ervas que usou para defumar o espaço e da vela.

- Dobre então o papel em quatro partes e coloque-o no parapeito da janela (do lado de dentro ou de forma a que não caia) tendo por cima o cristal Pedra do Sol, de maneira a que os raios solares incidam sobre ambos durante o máximo de tempo possível. O ideal será aproveitar o lugar de sua casa que recebe mais tempo de luz solar direta, recolhendo tudo logo que o lugar fique à sombra. Não mude de sítio, escolha aquele que é mais soalheiro e use apenas esse. Se a luz solar não incide diretamente sobre nenhum lugar de sua casa, pegue no papel e no cristal e dirija-se até um jardim ou a um parque, colocando-os ao seu lado, ao sol, durante o máximo de tempo que puder. (O ideal será proteger-se a si, à sombra, deixando o papel com o cristal por cima ao sol).

- Tendo o seu desejo e o seu cristal assim energizados, guarde o papel num lugar seguro de sua casa e passe a usar o cristal como um amuleto, que irá ajudá-lo a alcançar o objetivo que definiu para si. 

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