O culto da beleza sempre existiu desde as Civilizações mais antigas. Os Egípcios davam muita importância à aparência física e, como tal, tinham uma grande atenção aos artefactos de beleza, aos perfumes e a rituais de bem-estar. As mulheres egípcias maquilhavam-se, perfumavam-se e criavam elaborados penteados. Os Romanos, por outro lado, massajavam o corpo com óleos e loções perfumadas e tinham o hábito de frequentar termas com banhos aromáticos. As mulheres do mundo árabe perfumavam o corpo e o hálito e tinham um grande cuidado com o banho e com a higiene corporal. No Japão as mulheres sempre cuidaram da sua alimentação para manterem sempre a pele limpa e pura e os cabelos luminosos e fortes. Enquanto que na Índia plantas e raízes eram (e ainda são) utilizadas para pintar os cabelos e enfeitar o corpo.
Em todos estes hábitos de asseio e embelezamento presentes nas civilizações antigas a utilização das plantas, raízes, frutos e cereais tinham uma grande importância.
Ser bonita não significa simplesmente ter um corpo atraente ou um rosto cativante. A beleza física reflecte o que existe no interior de cada pessoa, e cultivá-la é procurar que os pensamentos e as emoções sejam puros e verdadeiros. Uma mulher deve, pois, ser bonita em todos os sentidos da palavra.
A ligação com a Natureza, a procura do equilíbrio e o culto da harmonia contribuem de forma muito eficaz para que qualquer mulher se sinta bem consigo mesma e se sinta bonita. Aprender a conhecer as virtudes das plantas e saber utilizá-las é uma forma simples e eficaz de preservar e evidenciar a sua beleza interior e exterior.
Através das plantas é possível criar perfumes, loções para o rosto, óleos de massagem para o corpo e sais para o banho, assim como bálsamos e remédios naturais que nos ajudam a manter a forma. É necessário ter cuidado com os produtos que escolhemos para uso de cosméticos, que devem ser de origem orgânica para não terem substâncias químicas nem tóxicas que possam fazer mal ao organismo. Também é preciso ter atenção à sensibilidade da pele, cabelo e unhas de cada pessoa.
Relativamente à forma de utilização, o óleo essencial pode ser adicionado a outros óleos para massagem e as folhas e frutos podem ser fervidos, depois de lavados cuidadosamente, sendo que os frutos podem ser liquidificados e aplicados directamente na pele ou nos cabelos, transformados em puré ou utilizados através do vapor.
Saiba mais sobre as plantas e os seus benefícios em :
A fauna ocupa grande parte do nosso planeta. As plantas são responsáveis pelo ar de que precisamos para viver. Da qualidade da vida vegetal depende a nossa própria sobrevivência.
Mas cada planta, cada flor, encerra uma história fascinante da sua descoberta e da utilização que de si tem sido feita pelos povos ao longo dos tempos.
Este mês escolhi falar-lhe das duas espécies vegetais que na nossa cultura estão mais associadas à tradição do Natal: o Azevinho e o Pinheiro.
O Azevinho é mais comummente utilizado como decoração de Natal, criando belos ornamentos com as suas bagas vermelhas e as suas folhas espinhosas. Pode ser cultivado em jardins e parques desde que o clima seja temperado, e consegue manter o seu aspecto luzidio durante todo o Inverno. Uma vez que as suas folhas, mesmo com mais de um ano de vida, não se renovam simultaneamente, mantêm-se sempre verdes. Tem um crescimento muito lento, pode chegar aos 10 metros de altura e aos 300 anos de vida. Quanto mais jovem for a planta mais espinhosas serão as suas folhas.
As suas bagas são venenosas. As suas folhas e casca podem ser utilizadas com fins terapêuticos, pois ajuda a descontrair certos músculos que estejam doridos, acalma espasmos e convulsões, tem efeito calmante sobre a pele e mucosas inflamadas, combate a febre e pode exercer um efeito estimulante sobre o organismo, combatendo a fadiga.
O Pinheiro pertence ao género Pinus, que tem o maior número de espécies da Europa. O Pinheiro-bravo cresce em todo o litoral mediterrânico, adapta-se a solos pobres e só precisa de luz e calor. Foi no tempo de D. Dinis que se plantaram pinheiros-bravos na mata de Leiria, onde já havia pinheiros-mansos, cuja vegetação é espontânea. Este pinhal mantém-se até aos nossos dias e ocupa cerca de 11 000 ha, sendo utilizado para extracção das suas componentes, usadas para fins terapêuticos. Dele se utilizam as agulhas, as gemas, a seiva e o lenho. Combate a fadiga, e ajuda no tratamento de problemas como reumatismo, gota, cisite e bronquite.
A busca de um remédio que dê resposta a grande parte dos problemas que nos afectam, desprovido de efeitos secundários indesejáveis, constituiu desde sempre o alvo de investigação de muitos estudiosos.
O aloé é uma planta que se assemelha com um cacto e que tem perto de 300 espécies. A mais conhecida por todos é, sem dúvida, o aloe vera. Esta espécie da planta integra a constituição de muitos dos produtos de higiene e beleza que usamos diariamente. Tomando o aloe vera como exemplo, verificamos que lhe são atribuídos efeitos bastante benéficos.
As primeiras referências à sua utilização remontam ao século XV a.C. Foram os Sumérios quem primeiro escreveu acerca da sua aplicabilidade, seguidos do povo Egípcio, que designavam o aloé por planta da imortalidade. Os povos Grego e Romano também não conseguiram resistir aos seus poderes terapêuticos. Ao longo dos tempos, a reputação do aloé foi crescendo e, por conseguinte, aumentaram as indicações terapêuticas desta planta.
As virtudes terapêuticas do aloé são comprovadas através da identificação de cerca de 200 substâncias diferentes no gel e na sua seiva, tais como as vitaminas, os aminoácidos, os oligo-elementos, as enzimas, etc.
A utilização do aloé, sob as suas diversas formas, poderá ser indicada para ajudar na resolução de problemas de carácter patológico tais como febre, picadas de insectos, queimaduras, acidez gástrica, afecções reumatismais, aftas, asma, gengivite, cataratas, cieiro, vaginite, cistite, conjuntivite, constipação, hipertensão arterial, défice nutricional, diabetes, úlceras gastro-duodenais, diarreia, doenças infecciosas, dores de cabeça e garganta, entorse, fadiga, frieiras, gripe, tosse, hemorróidas, zona, herpes, hipoglicemia, inflamações, insolações,
eczema, irritação do cólon, equimoses, micoses cutâneas, obstipação.
O aloe vera é, sem dúvida, uma planta abençoada.
As qualidades da terapia acima referida não dispensam as indicações do seu médico.
A busca de um remédio que dê resposta a grande parte dos problemas que nos afectam, desprovido de efeitos secundários indesejáveis, constituiu desde sempre o alvo de investigação de muitos estudiosos.
O aloé é uma planta que se assemelha com um cacto e que tem perto de 300 espécies. A mais conhecida por todos é, sem dúvida, o aloe vera. Esta espécie da planta integra a constituição de muitos dos produtos de higiene e beleza que usamos diariamente. Tomando o aloe vera como exemplo, verificamos que lhe são atribuídos efeitos bastante benéficos.
As primeiras referências à sua utilização remontam ao século XV a.C. Foram os Sumérios quem primeiro escreveu acerca da sua aplicabilidade, seguidos do povo Egípcio, que designavam o aloé por planta da imortalidade. Os povos Grego e Romano também não conseguiram resistir aos seus poderes terapêuticos. Ao longo dos tempos, a reputação do aloé foi crescendo e, por conseguinte, aumentaram as indicações terapêuticas desta planta.
As virtudes terapêuticas do aloé são comprovadas através da identificação de cerca de 200 substâncias diferentes no gel e na sua seiva, tais como as vitaminas, os aminoácidos, os oligo-elementos, as enzimas, etc.
A utilização do aloé, sob as suas diversas formas, poderá ser indicada para ajudar na resolução de problemas de carácter patológico tais como febre, picadas de insectos, queimaduras, acidez gástrica, afecções reumatismais, aftas, asma, gengivite, cataratas, cieiro, vaginite, cistite, conjuntivite, constipação, hipertensão arterial, défice nutricional, diabetes, úlceras gastro-duodenais, diarreia, doenças infecciosas, dores de cabeça e garganta, entorse, fadiga, frieiras, gripe, tosse, hemorróidas, zona, herpes, hipoglicemia, inflamações, insolações, eczema, irritação do cólon, equimoses, micoses cutâneas, obstipação.
O aloe vera é, sem dúvida, uma planta abençoada.
As qualidades da terapia acima referida não dispensam as indicações do seu médico.