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Consultório de Astrologia

O Cravo


O Cravo Vermelho é o símbolo do 25 de Abril,

também chamado a “Revolução dos Cravos”.

Esta flor tinha um valor apartidário e foi usada

pelas pessoas quando vieram para a rua festejar

o final do regime fascista.

 

O cravo é uma flor de curta duração, que floresce

naturalmente no princípio do verão (ou final da

Primavera). Pode no entanto ser cultivada em jardins

e estufas para florescer em qualquer altura do ano.

Pode ter várias cores como branco, amarelo, rosa ou

vermelho, diversos tons e até combinações de cores

como pétalas brancas com as pontas cor-de-rosa.

 

 

O cultivo do cravo tem mais de 2000 anos.

Na antiga Grécia eram consideradas flores sagradas

por serem as flores de Zeus. Os Atenianos usavam-nas

para fazer coroas e grinaldas. Tendo um cheiro doce e

activo, o cravo era (e ainda é) utilizado para fazer

perfumes.

As suas pétalas também eram adicionadas ao vinho

tornando-o mais aromático. No Renascimento a flor foi

muito retratada na arte como símbolo de fidelidade e na

literatura e poesia para representar o homem, enquanto

que a rosa representava a mulher.

 

Os cravos são flores que podem ser utilizados em receitas.

No entanto, deve ter o cuidado de lavar sempre muito bem

as flores por causa do pó e pesticidas.

 

Receitas que utilizam Cravos:

 

Ice Tea de cravos

 

1) Separe as pétalas da flor

2) Ferva a água

3) Ponha no bule as pétalas de 2 cravos

e chá earl grey (ou outro chá preto)

4) Deite a água a ferver no bule e deixe

durante 8 minutos.

5) Retire as folhas de chá e as pétalas e

coloque o chá no frigorífico.

6) Prepare uns cubos de gelo com flores

para adicionar ao chá.

 

 

Açúcar perfumado

 

1)    Lave os cravos e deixe secar em papel

vegetal ou numa toalha limpa.

2)    Misture as flores inteiras (ou as pétalas)

no açúcar.

3)    Passados dois dias pode retirar as flores

ou deixar como enfeito. O açúcar terá um aroma

a flores.

 

 

Cerejas Primavera

 

1)    Lave as cerejas e retire-lhes o caroço com cuidado.

2)    Coloque as cerejas numa tigela e cubra-as com

pétalas de cravo

3)    Esprema o sumo dum limão e deite por cima das

cerejas com coco em pó

4)    Pulverize com açúcar e mexa com cuidado.

5)    Coloque no frigorífico durante uma hora.

Plantas

Cardo Santo

 

O Cardo-Santo é uma planta da Europa Mediterrânica.

Cresce em Portugal nas regiões de Trás-os-Montes e

Alto Alentejo. É uma planta baixa com folhas compridas

verdes e espinhos.

De Abril a Junho dá umas flores amarelas.

Tem um cheiro suave, não é muito agradável, que

desaparece quando a planta está seca. Foi trazido da

Índia para curar as enxaquecas do Imperador Frederico

III da Alemanha. Antigamente acreditava-se que o cardo

possuía propriedades sobrenaturais pela sua fama de curar

a peste.

 

 

A Lenda da Planta

 

O nome Cardo Santo tem origem nos tempos de Carlos

Magno, rei dos Francos e mais tarde Imperador do Sacro

Império Romano. Durante uma expedição os seus soldados

adoeceram.

Carlos Magno andava muito preocupado e sem saber o que

fazer com os seus homens. À noite enquanto ele dormia um

sono perturbado, um anjo apareceu-lhe num sonho e revelou

a cura para o mal dos seus soldados. “Se lançar uma flecha no

 ar, onde ela cair encontrará a planta que curará os seus

soldados”, disse-lhe o anjo. Carlos Magno dormiu o resto da

noite um sono tranquilo e acordou de manhã com o nascer do

 sol, levantou-se e fez o que o anjo lhe indicou no sonho.

A flecha aterrou num arbusto de uma planta que ele

desconhecia. Carlos Magno ferveu as suas folhas e deu a

infusão aos soldados doentes para eles beberem.

Eles começaram imediatamente a sentir-se melhor e ficaram

curados.

 

Preparação e utilização

Colher os ramos do cardo com as flores ainda em botão,

pendurar num lugar seco e escuro até secar. Preparar em chás

ou como vinho. O Cardo-Santo serve como tónico do estômago

e é conhecido como um óptimo estimulante do apetite ajudando

 nas digestões e no funcionamento dos intestinos.

As flores do Cardo-Santo são utilizadas para preparar um chá

agridoce que é utilizado no tratamento de problemas de fígado

e da vesícula.

Também tem ligeiras propriedades antibióticas e expectorantes

e é indicado para aliviar febres. Hoje em dia é utilizado para

fortalecer e purificar a mente. Dizia um agrónomo Francês que

uma semente de cardo-santo num copo de vinho branco faz bem

à memória.

Um chá de Cardo-Santo morno estimula o leite das mães a

amamentar.

 

Chá

2 colheres de sopa de folhas e flores frescas picadas num litro

de água a ferver. Se as folhas forem secas, utilizar metade da dose.

 

O que as plantas podem fazer por si

O culto da beleza sempre existiu desde as Civilizações mais antigas. Os Egípcios davam muita importância à aparência física e, como tal, tinham uma grande atenção aos artefactos de beleza, aos perfumes e a rituais de bem-estar. As mulheres egípcias maquilhavam-se, perfumavam-se e criavam elaborados penteados. Os Romanos, por outro lado, massajavam o corpo com óleos e loções perfumadas e tinham o hábito de frequentar termas com banhos aromáticos. As mulheres do mundo árabe perfumavam o corpo e o hálito e tinham um grande cuidado com o banho e com a higiene corporal. No Japão as mulheres sempre cuidaram da sua alimentação para manterem sempre a pele limpa e pura e os cabelos luminosos e fortes. Enquanto que na Índia plantas e raízes eram (e ainda são) utilizadas para pintar os cabelos e enfeitar o corpo.

Em todos estes hábitos de asseio e embelezamento presentes nas civilizações antigas a utilização das plantas, raízes, frutos e cereais tinham uma grande importância.

Ser bonita não significa simplesmente ter um corpo atraente ou um rosto cativante. A beleza física reflecte o que existe no interior de cada pessoa, e cultivá-la é procurar que os pensamentos e as emoções sejam puros e verdadeiros. Uma mulher deve, pois, ser bonita em todos os sentidos da palavra.

A ligação com a Natureza, a procura do equilíbrio e o culto da harmonia contribuem de forma muito eficaz para que qualquer mulher se sinta bem consigo mesma e se sinta bonita. Aprender a conhecer as virtudes das plantas e saber utilizá-las é uma forma simples e eficaz de preservar e evidenciar a sua beleza interior e exterior.

Através das plantas é possível criar perfumes, loções para o rosto, óleos de massagem para o corpo e sais para o banho, assim como bálsamos e remédios naturais que nos ajudam a manter a forma. É necessário ter cuidado com os produtos que escolhemos para uso de cosméticos, que devem ser de origem orgânica para não terem substâncias químicas nem tóxicas que possam fazer mal ao organismo. Também é preciso ter atenção à sensibilidade da pele, cabelo e unhas de cada pessoa.

Relativamente à forma de utilização, o óleo essencial pode ser adicionado a outros óleos para massagem e as folhas e frutos podem ser fervidos, depois de lavados cuidadosamente, sendo que os frutos podem ser liquidificados e aplicados directamente na pele ou nos cabelos, transformados em puré ou utilizados através do vapor.

 

Saiba mais sobre as plantas e os seus benefícios em :

mariahelena@maria helena.pt ou contacte 213182590

O mundo fascinante das plantas

O Pinheiro e o Azevinho

 

A fauna ocupa grande parte do nosso planeta. As plantas são responsáveis pelo ar de que precisamos para viver. Da qualidade da vida vegetal depende a nossa própria sobrevivência.

Mas cada planta, cada flor, encerra uma história fascinante da sua descoberta e da utilização que de si tem sido feita pelos povos ao longo dos tempos.
 
Este mês escolhi falar-lhe das duas espécies vegetais que na nossa cultura estão mais associadas à tradição do Natal: o Azevinho e o Pinheiro.
 
 
 
O Azevinho é mais comummente utilizado como decoração de Natal, criando belos ornamentos com as suas bagas vermelhas e as suas folhas espinhosas. Pode ser cultivado em jardins e parques desde que o clima seja temperado, e consegue manter o seu aspecto luzidio durante todo o Inverno. Uma vez que as suas folhas, mesmo com mais de um ano de vida, não se renovam simultaneamente, mantêm-se sempre verdes. Tem um crescimento muito lento, pode chegar aos 10 metros de altura e aos 300 anos de vida. Quanto mais jovem for a planta mais espinhosas serão as suas folhas.
 
As suas bagas são venenosas. As suas folhas e casca podem ser utilizadas com fins terapêuticos, pois ajuda a descontrair certos músculos que estejam doridos, acalma espasmos e convulsões, tem efeito calmante sobre a pele e mucosas inflamadas, combate a febre e pode exercer um efeito estimulante sobre o organismo, combatendo a fadiga.
 
 
 
 
O Pinheiro pertence ao género Pinus, que tem o maior número de espécies da Europa. O Pinheiro-bravo cresce em todo o litoral mediterrânico, adapta-se a solos pobres e só precisa de luz e calor. Foi no tempo de D. Dinis que se plantaram pinheiros-bravos na mata de Leiria, onde já havia pinheiros-mansos, cuja vegetação é espontânea. Este pinhal mantém-se até aos nossos dias e ocupa cerca de 11 000 ha, sendo utilizado para extracção das suas componentes, usadas para fins terapêuticos. Dele se utilizam as agulhas, as gemas, a seiva e o lenho. Combate a fadiga, e ajuda no tratamento de problemas como reumatismo, gota, cisite e bronquite.
 

O aloe vera

 

O Aloé
 
 
A busca de um remédio que dê resposta a grande parte dos problemas que nos afectam, desprovido de efeitos secundários indesejáveis, constituiu desde sempre o alvo de investigação de muitos estudiosos.
 
O aloé é uma planta que se assemelha com um cacto e que tem perto de 300 espécies. A mais conhecida por todos é, sem dúvida, o aloe vera. Esta espécie da planta integra a constituição de muitos dos produtos de higiene e beleza que usamos diariamente. Tomando o aloe vera como exemplo, verificamos que lhe são atribuídos efeitos bastante benéficos.
 
As primeiras referências à sua utilização remontam ao século XV a.C. Foram os Sumérios quem primeiro escreveu acerca da sua aplicabilidade, seguidos do povo Egípcio, que designavam o aloé por planta da imortalidade. Os povos Grego e Romano também não conseguiram resistir aos seus poderes terapêuticos. Ao longo dos tempos, a reputação do aloé foi crescendo e, por conseguinte, aumentaram as indicações terapêuticas desta planta.
 
As virtudes terapêuticas do aloé são comprovadas através da identificação de cerca de 200 substâncias diferentes no gel e na sua seiva, tais como as vitaminas, os aminoácidos, os oligo-elementos, as enzimas, etc.
 
A utilização do aloé, sob as suas diversas formas, poderá ser indicada para ajudar na resolução de problemas de carácter patológico tais como febre, picadas de insectos, queimaduras, acidez gástrica, afecções reumatismais, aftas, asma, gengivite, cataratas, cieiro, vaginite, cistite, conjuntivite, constipação, hipertensão arterial, défice nutricional, diabetes, úlceras gastro-duodenais, diarreia, doenças infecciosas, dores de cabeça e garganta, entorse, fadiga, frieiras, gripe, tosse, hemorróidas, zona, herpes, hipoglicemia, inflamações, insolações,
 
eczema, irritação do cólon, equimoses, micoses cutâneas, obstipação.
 
O aloe vera é, sem dúvida, uma planta abençoada.
 
As qualidades da terapia acima referida não dispensam as indicações do seu médico.

O Aloé Vera

 

 
A busca de um remédio que dê resposta a grande parte dos problemas que nos afectam, desprovido de efeitos secundários indesejáveis, constituiu desde sempre o alvo de investigação de muitos estudiosos.
O aloé é uma planta que se assemelha com um cacto e que tem perto de 300 espécies. A mais conhecida por todos é, sem dúvida, o aloe vera. Esta espécie da planta integra a constituição de muitos dos produtos de higiene e beleza que usamos diariamente. Tomando o aloe vera como exemplo, verificamos que lhe são atribuídos efeitos bastante benéficos.
As primeiras referências à sua utilização remontam ao século XV a.C. Foram os Sumérios quem primeiro escreveu acerca da sua aplicabilidade, seguidos do povo Egípcio, que designavam o aloé por planta da imortalidade. Os povos Grego e Romano também não conseguiram resistir aos seus poderes terapêuticos. Ao longo dos tempos, a reputação do aloé foi crescendo e, por conseguinte, aumentaram as indicações terapêuticas desta planta.
As virtudes terapêuticas do aloé são comprovadas através da identificação de cerca de 200 substâncias diferentes no gel e na sua seiva, tais como as vitaminas, os aminoácidos, os oligo-elementos, as enzimas, etc.
A utilização do aloé, sob as suas diversas formas, poderá ser indicada para ajudar na resolução de problemas de carácter patológico tais como febre, picadas de insectos, queimaduras, acidez gástrica, afecções reumatismais, aftas, asma, gengivite, cataratas, cieiro, vaginite, cistite, conjuntivite, constipação, hipertensão arterial, défice nutricional, diabetes, úlceras gastro-duodenais, diarreia, doenças infecciosas, dores de cabeça e garganta, entorse, fadiga, frieiras, gripe, tosse, hemorróidas, zona, herpes, hipoglicemia, inflamações, insolações, eczema, irritação do cólon, equimoses, micoses cutâneas, obstipação.
O aloe vera é, sem dúvida, uma planta abençoada.
 
 
 
As qualidades da terapia acima referida não dispensam as indicações do seu médico.