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Consultório de Astrologia

Medo… um sentimento que mata!


 

É diante daquilo que consideramos um perigo real ou imaginário que sentimos uma grande inquietação ou ansiedade. O medo pode transformar-se numa doença e matar, pois embora seja um sentimento necessário ao homem, quando provoca sofrimento, ansiedade e paralisação, prejudicando a vida pessoal e profissional, torna-se no cancro da alma. Descubra de que forma o terror pode prejudicar a sua saúde e quais são os maiores medos dos homens.

 

São muitos os sentimentos que podem provocar a morte, principalmente porque esgotam de alguma forma a nossa energia vital, fazendo com que surjam determinados problemas de saúde, tais como enfartes miocárdios, acidentes vasculares cerebrais, stresse crónico, entre outros, deixando, muitas vezes, sequelas físicas irreversíveis. A raiva, a mágoa, a insegurança, a insensatez, a avareza, o ódio, o orgulho exagerado ou a mesquinhez são sentimentos que quando não matam deixam marcas para a vida. Porém, o medo quando se torna exagerado deixa de ser um sentimento primário como o amor ou a raiva para passar a ser algo bastante mais complexo em que é necessário intervir para ultrapassar ou curar aquilo que na verdade se transformou numa doença.

 

Onde começa o medo?

 

Tal como qualquer outra emoção, o medo tem o seu lugar na nossa mente. Todos os sentimentos têm uma fisiologia e estão representados em algum ponto do nosso cérebro, mediados por neurotransmissores, tais como a noradrenalina, a serotonina ou a dopamina, hormonas que nos fazem reagir de uma maneira ou de outra. O medo situa-se fisiologicamente nas amígdalas (embora com o mesmo nome nada têm a ver com a garganta), que têm um formato de noz e situam-se na zona das têmporas. São as amígdalas que identificam as situações que consideramos perigosas e nos deixam em alerta para termos cuidado enviando ao hipotálamo um determinado sinal para a produção dos neurotramissores. É nesse momento que o nosso organismo reage, enfrentando o medo ou acobardando-se a ele.

 

Todas as reações perante o medo

 

Fugir

Esta é uma das reações mais frequentes que o comum dos mortais tem perante o medo. O mais natural é que qualquer pessoa evite a situação que

lhe provoca terror. É claro que este comportamento não irá, com certeza, contribuir para a cura e pode até mesmo aumentar a fobia perante o medo.

 

Paralisação

O organismo pode reagir de forma a passar exteriormente a negação de determinado medo. Isto não é mais do que uma fuga, mas em vez de se revelar através da ação evidencia-se através da omissão. Quando o medo é incontrolável e fisicamente o corpo reage através da paralisação, há registo de quem já tenha “morrido de susto”, através, por exemplo, de uma paragem respiratória ou de um ataque cardíaco.

 

Jogar à defesa ou agredir

Uma defesa agressiva ou uma reação física que evidencie uma agressão são formas de fugir ao medo e à ansiedade provocada por aquilo que consideramos ser perigoso. No entanto, na maior parte das vezes, quem está do outro lado não entende a nossa reação dessa forma e amedronta-se também perante o nosso comportamento. Conseguimos dessa forma imobilizar o nosso terror com a nossa reação ao medo provocando também o mesmo sentimento no outro.

 

Submissão

Há dois tipos de submissão quando reagimos ao medo. A real e a estratégica. No primeiro caso evidenciamos a submissão quando realmente acreditamos que não temos força suficiente para nos impormos ao perigo ou ao nosso imponente. Nesta situação, há um tendência para que a pessoa se deprima e desista de ultrapassar o seu medo. No segundo caso, o próprio organismo pode considerar que a submissão é a melhor forma de ir conhecendo melhor o seu perigo ou opressor, de maneira a que mais tarde consiga encontrar uma verdadeira estratégia para se libertar do medo
e da ansiedade que estes lhe provocam.

 

O medo do medo

Por incrível que pareça, o ser humano, ao contrário dos outros animais irracionais, é o único capaz de ter medo do próprio medo e simplesmente porque como ser racional tem a capacidade de imaginar. A imaginação é, como dizia Einstein, mais poderosa do que o próprio conhecimento. Por alguma razão, aquilo que nos provoca grandes medos e ansiedades é precisamente o desconhecido, aquilo que não sabemos ou não conseguimos explicar. A imaginação contagia os grupos e se, por exemplo, o seu pensamento imagina que está a ser alvo de uma ameaça, a reação do seu cérebro é exatamente igual quando essa ameaça é real, pois a pessoa que se sente em perigo acredita, dentro de si, que essa ameaça é verdadeira. É por isso mesmo que muitas pessoas têm medo de fantasmas espíritos de além, mesmo que nunca tenham vivido uma experiência paranormal. A nossa
imaginação é também então uma boa amiga, mas também nossa inimiga, pois os pensamentos positivos, que se relacionam com amor, fé e esperança, transmitem ao nosso organismo reações saudáveis, enquanto que os pensamentos negativos podem matar-nos e provocar-nos reações bastantes desagradáveis, como dor de barriga, indisposição e problemas imunológicos.