Quer viva numa vivenda ou num apartamento citadino, aprenda a criar no seu lar um jardim com a tranquilidade trazida pela sabedoria oriental milenar.
O “jardim zen” pode ser maior ou menor, mas é geralmente composto por um recipiente de porcelana escura, preenchido com areia fina e diversos seixos ou cristais. Estes pequenos jardins são réplicas dos jardins chineses originais, que foram criados segundo os mesmos princípios de harmonia e união cósmica que regem todo o pensamento oriental e, como tal, também o Feng Shui. O jardim chinês está intimamente ligado à casa e visa transmitir serenidade aos seus moradores. É fundamental, nele, respeitar e seguir o bom Feng Shui da Natureza, mantendo tudo no estado original. Saiba que foi da observação e estudo das leis que governam o Universo natural que nasceram os princípios orientadores do Feng Shui.
Para criar um jardim zen em sua casa, utilize a sua sensibilidade e imaginação para aproveitar o espaço de que dispõe. Se vive num apartamento, pode utilizar um vaso largo e pouco fundo. Seja qual for o tamanho do seu jardim, organize nele os elementos decorativos segundo a disposição clássica dos 4 animais, de que já lhe falei em artigos anteriores. Segundo esta disposição, à retaguarda deve haver uma parede sólida, que pode ser uma pedra ou um conjunto de plantas maiores, que corresponde à posição da Tartaruga e que visa dar estabilidade. À frente encontra-se a Fénix, um espaço de liberdade em que não pode haver bloqueios, devendo colocar uma pequena pedra ou outro objecto a marcar o fim do jardim, mas sem obstruir a vista. À direita é conveniente ter plantas ou seixos mais baixos e planos, na posição onde se encontra a energia do Tigre, e à esquerda, que corresponde ao Dragão, deve haver uma protecção mais alta. Esta estrutura garante segurança (retaguarda), horizontes amplos (frente), acção (esquerda) e força (direita).
Dica de Feng Shui:
Cuide do seu jardim zen com amor e assegure-se de que existe nele “vida”, movimento. Pendure por cima do vaso onde está o seu jardim sinos mensageiros de vento, e disponha pequenos seixos em zigue-zague como se de um caminho se tratasse. Reserve alguns momentos do dia para cuidar do seu jardim com sossego. A calma e a serenidade que ele lhe inspira encherá o seu espírito de bom Feng Shui.
Esta imagem do Buda Rico, ou Buda da Prosperidade, atrai os ganhos para a sua vida, trazendo dinheiro e fortuna!
A palavra "Buda" significa "iluminado". Este era o nome dado aos mestres budistas ou àqueles que alcançavam a realização espiritual no Budismo.
O Budismo começou na Índia e espalhou-se por quase toda a Ásia, pelo que foi adquirindo características próprias conforme a região em que se encontrava: por isso existem imagens diferentes dos Budas.
O Buda Rico, uma figura sorridente, representava uma figura antiga de fertilidade, cuja grande barriga prometia uma colheita abundante.
É um símbolo de prosperidade e sorte - principalmente para os negócios.
A barriga do Buda é auspiciosa - quanto maior for, melhor. Para desfrutar das bênçãos do Buda deve tocar na barriga dele todos os dias.
Este Buda também é conhecido como Buda da Felicidade, pois absorve as preocupações, as infelicidades e os problemas, e continua a sorrir, pois é essa a sua missão: transformar a infelicidade em felicidade.
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"Isto é Karma!" é uma das expressões que todas as pessoas já ouviram, ou já disseram, pelo menos uma vez na vida. Sempre que um acontecimento que nos irrita ou aborrece se repete de forma inesperada ou até imprevisível, temos tendência para delegar responsabilidades num passado remoto, numa espécie de castigo por algo que não temos memória consciente de ter feito. Mas afinal, o que é o Karma?
Por "karma" (também escrito "Carma") entende-se "acção" ou "causa": a energia que é gerada pelas nossas acções numa vida, repercutindo-se noutras vidas. A palavra Karma deriva do sânscrito e surgiu associada ao Budismo e ao Hinduísmo, sendo mais tarde adoptada pelo Espiritismo. Também a Cabala — filosofia que tem origem no Judaísmo — defende a existência da vida após a morte, acreditando que a alma regressa à Terra tantas vezes quantas forem necessárias para completar o seu Tikkun (termo associado ao Karma), superando sempre as provas que recebe como consequência dos seus actos.
Segundo a Lei do Karma, cada uma das nossas acções gera uma reacção ou um efeito, razão pela qual temos de "pagar" por cada acção negativa que praticamos, ou algo a "receber" por cada acto positivo. Neste último caso, trata-se do Dharma – aquilo que temos a receber pelas boas acções praticadas.
Tanto o Budismo como o Hinduísmo defendem que a alma encarna ao longo de sucessivas vidas, visando sempre a evolução espiritual. Para que esta possa acontecer, a alma tem de superar provas e ultrapassar desafios, para que a sua aprendizagem possa acontecer, fazendo a alma evoluir e crescer até chegar à Luz. Assim, as acções que praticamos numa encarnação têm uma consequência, que geralmente nos confronta numa encarnação futura.
Assumindo como verdadeira a teoria da Reencarnação, existente desde as civilizações e filosofias mais antigas, aquilo que vivemos em cada uma das nossas encarnações terá repercussões nas encarnações seguintes.
Antes de encarnar, a alma "escolhe" aquilo que virá fazer e aprender na encarnação que se lhe apresenta. O livre-arbítrio, contudo, faz com que este "esquema prévio" não determine a vida que vamos viver. Embora sejamos confrontados com os desafios que "escolhemos" antes de encarnar, cabe-nos sempre a nós escolher a forma como os encaramos. É claro que pessoas que vivem uma vida de miséria ou atravessam situações traumáticas se podem facilmente insurgir contra esta ideia "Então mas eu escolhi ser pobre?", "Aquela mulher escolheu ser vítima de violação?", mas para poderem compreender esta dinâmica têm de se distanciar e ver a vida numa perspetiva mais abrangente: se somos almas que sucessivamente encarnam, o nosso propósito e a nossa essência é MUITO maior do que aquilo que hoje vivemos. A pobreza, as injustiças, a dor, são apenas um episódio, que diz respeito ao presente, o momento que conta AGORA, mas a totalidade do nosso ser é muito maior que isso. De acordo com a Lei do Karma e da Reencarnação, a alma escolhe, conscientemente, os desafios que lhe irão proporcionar as maiores oportunidades de crescimento. Assim, uma pessoa que, imaginemos, viveu como um poderoso magnata noutra vida, e que não soube dar valor à riqueza que possuía, desperdiçando-a ou usando-a para subjugar outros, irá reencarnar numa condição de pobreza, para que possa aprender a dar valor ao dinheiro e a respeitar os outros. O Karma não é um castigo – é uma oportunidade de aprendizagem.
Padrões Kármicos
Por representarem desafios difíceis, nem sempre superamos, à primeira, um acontecimento kármico. Por essa razão, é frequente depararmo-nos, ao longo da nossa vida, com padrões que se repetem, com acontecimentos que nos marcam e que são muito semelhantes a outros que já vivemos, e que já nos fizeram sofrer anteriormente. Estes acontecimentos irão repetir-se sempre, ao longo da nossa vida e, se não forem aprendidos, de outras encarnações, até aprendermos essa lição.
Assim, para superar o Karma, é necessário em primeiro lugar compreender que lição aquele acontecimento, ou pessoa, nos está a querer ensinar. Depois, é necessário aceitar e perdoar, fazendo de outra maneira desta vez. A aceitação não é resignação, assim como perdoar não é condescender que a outra pessoa tem razão. Ao perdoarmos libertamo-nos, acima de tudo, a nós próprios, e só assim podemos viver sem esse peso nos ombros.
Relacionamentos Kármicos
É no terreno dos relacionamentos – amorosos e familiares - que o Karma mais se faz sentir, pois é nas relações que temos com os outros que mais aprendemos e, também, que mais erramos e temos para aprender.
A família é um dos mais importantes elos Kármicos que temos, pois geralmente escolhemos encarnar com outras almas que nos acompanham ao longo de encarnações sucessivas, sendo geralmente aquelas com quem temos mais assuntos para resolver aquelas que, nesta vida, encarnam na pele de nossa mãe, pais, irmãos. Mas as relações familiares nem sempre são kármicas – podem existir almas "novas", que ainda não conhecemos antes. Podem, também, ser "companheiros de alma", almas com quem tivemos boas experiências noutras vidas, que agora encarnam connosco para que possam estar ao nosso lado e facilitar-nos a nossa caminhada sempre que precisarmos de ajuda. De um modo geral, as pessoas que compõem uma família são almas que estão num estádio de evolução espiritual idêntico. Geralmente, existe um propósito comum, que faz com que esse grupo de almas encarne associado. Por estarem vinculadas pelos laços de sangue, é entre estas almas que surgem os mais íntimos conflitos, e são eles que maiores aprendizagens nos proporcionam, já que muitas vezes apresentam as provas mais difíceis de superar. Um amigo ou um parceiro amoroso podem ser erradicados da nossa vida e finalmente esquecidos, mas mesmo que não haja um contacto físico ninguém esquece a mãe, o pai, um irmão – ou a ausência dele. E quer a sua presença quer a sua ausência são, sem dúvida, importantes mestres na nossa evolução espiritual. É muito frequente reencarnarmos tendo com familiares chegados aqueles que, noutra vida, nos fizeram mal, ou a quem nós fizemos mal, para termos a oportunidade de, nesta vida, reparar o mal que foi feito, corrigindo-o. Por essa razão, ao alimentar quezílias familiares e rancores, estamos apenas a agravar o nosso Karma, pois se não resolvermos essas questões agora seremos confrontados com elas mais tarde, até as ultrapassarmos.
Dívidas Kármicas
Existem pessoas que surgem na nossa vida de forma aparentemente mágica, pontual, como se viessem cumprir uma missão. De acordo com a teoria da Reencarnação, vêm mesmo. Ao longo das nossas vidas podemos, com as nossas acções, criar dívidas kármicas – quando alguém nos faz um favor, quando faz algo especial em nosso benefício, ficamos em dívida para com essa alma, e mais tarde voltaremos a cruzar-nos com essa pessoa, numa situação em que possamos nós fazer algo por ela, retribuindo-lhe o favor. Do mesmo modo, quando desejamos fazer algo e não o concretizamos, criamos uma Dívida Kármica para connosco, que teremos de "pagar" mais tarde ou mais cedo na nossa evolução. Se quis agradecer algo a alguém e não teve possibilidade de fazê-lo, voltará provavelmente a reencontrar essa alma noutra vida, para que possa cumprir a Dívida Kármica com que ficou para com ela.
O merecimento e o perdão
Seja qual for a situação que a sua vida lhe apresenta, ou apresentou, procure vê-la sempre a uma escala maior. Não veja o Karma como algo fatalista a que não pode escapar, pois o nosso livre-arbítrio pode sempre alterar o curso dos acontecimentos que estavam destinados de uma certa maneira. A Lei do Karma serve o propósito da evolução e da aprendizagem, e ela existe para que possamos superar os desafios que nos permitem melhorar. Encare sempre cada situação como parte do todo das suas vidas, procure encontrar a lição que tem para aprender e, ao fazê-lo, aceite o passado, pense que na altura fez o melhor que podia e sabia segundo as circunstâncias, e siga em frente.
A palavra karma deriva do sânscrito e significa "ação" ou "causa". O karma refere-se à energia criada pelas nossas ações negativas, que, segundo a teoria da reencarnação, teremos de "pagar" noutras vidas.
O conceito de karma surgiu associado ao budismo e ao hinduísmo. O espiritismo e a cabala também acreditam na vida após a morte e na existência do karma.
O Karma está ligado à teoria de que a alma reencarna sucessivas vezes na terra com vista à sua evolução espiritual. São as lições que aprendemos nas diversas vidas que permitem à alma evoluir em direção à luz divina.
Segundo a Lei do Karma, cada uma das nossas ações gera uma reação ou um efeito, razão pela qual temos de "pagar" por cada ação negativa que praticamos, ou algo a "receber" por cada ato positivo. Neste último caso, trata-se do dharma – aquilo que temos a receber pelas boas ações praticadas.
Para nos libertarmos do nosso karma temos de aprender as lições. Tudo aquilo a que a alma resiste, persiste. Quando não aprendemos uma determinada lição, vamos voltar a ser confrontados por ela.
É por essa razão que, por exemplo, algumas pessoas se queixam de repetir sempre os mesmos erros ou de atraírem o mesmo tipo de situação para a sua vida.
Só podem libertar-se dela quando compreenderem o que aquele erro ou aquela situação lhes está a querer ensinar. Depois, é necessário aceitar a situação, perdoar-se a si próprio e deixar ir. É quando finalmente aprendemos e encaramos a situação que ela deixa de se repetir: aprendemos a lição e libertamo-nos do karma.