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Consultório de Astrologia

Os Segredos Esotéricos das Catedrais

Uma viagem pelos símbolos e ensinamentos esotéricos
que transformam as igrejas góticas em templos
ecumênicos, nos quais o cristianismo convive ao lado
de antigas tradições, como a Cabala e a alquimia

 

 


Parada obrigatória para milhares de ocultistas do mundo inteiro,

as catedrais e castelos de estilo gótico fascinam por sua grandiosidade

e riqueza de detalhes. Diante de Chartres, Notre Dame de Paris, Amiens,

Colônia ou o Duomo de Milão, o olhar se eleva e acompanha as delgadas

agulhas que apontam para o infinito, como um lembrete místico do

destino maior do homem. E, ao transpor o grandioso pórtico central,

a respiração fica suspensa. A impressão que se tem é a de estar num

bosque petrificado: altas colunas de mármore, encimadas por capitéis e

arcos, sustentam o teto abobadado como se fossem árvores gigantescas.

A luz, filtrada por vitrais coloridos, envolve a nave numa atmosfera de

tranqüilidade e convida à reflexão. É impossível não lembrar a reverência

com que os antigos druidas (sacerdotes celtas) penetravam nas florestas,

espaços sagrados que imaginavam povoados pelos espíritos da natureza.

E, apesar de questionável, também é tentador pensar que, ao se converter

ao cristianismo, aqueles filhos do druidismo tenham visto na arquitetura

gótica um meio de recriar suas florestas sagradas.

Surgido no início do milênio, no norte da França, coincidentemente antigo

território celta, o estilo gótico rapidamente se espalhou pela Itália, Alemanha,

Inglaterra, Espanha e Áustria, tornando-se o produto arquitetônico mais

autêntico da Idade Média. Para os ocultistas, desvendar seus mistérios

corresponde a uma iniciação nos ensinamentos mais sagrados das grandes

tradições da humanidade. A Cabala, a alquimia, a astrologia, os ensinamentos

druídicos e os principais fundamentos da teologia cristã encontram expressão

nesses suntuosos livros de pedra, cuja leitura exige uma boa dose de

conhecimento esotérico e também uma apurada capacidade de enxergar

além da realidade.

 



O mistério começa na própria origem das técnicas que permitiram sua construção.

Até o surgimento das catedrais góticas, as igrejas eram erguidas seguindo os

princípios românicos cuja base está no alicerce e todo o peso se apóia nas paredes,

que, por isso, são muito largas. Ao transferir essa sustentação para as abóbadas -

portanto, para o teto -, o gótico inverteu a regra básica de construção da época.

“Tal inversão coincidiu com a volta dos primeiros templários da Terra Santa, o que

permite estabelecer uma ligação entre os fatos, principalmente se lembrarmos que

esses nobres tiveram acesso a todo o conhecimento reunido na biblioteca do rei

Salomão. Além disso, eram iniciados nos mistérios gregos e egípcios, de onde tiraram

a noção da Divina Proporção", explica Victor Francis ou príncipe Asklepius D'Sparta,

grão, mestre da Ordem Civil e Militar dos Cavaleiros do Templo, em São Paul De acordo

com ele, a Divina Proporção se baseia no número 0,618, representado pela letra

grega Pi. Está presente nas pirâmides egípcias, na escola musical e nas catedrais

góticas, particularmente em Chartres e Notre Dame de Paris, ambas na França, que

formam triângulos eqüiláteros (pitagóricos), cujas medidas são sempre proporcionais

a 0,61 metro.

 

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