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Consultório de Astrologia

Quarta-feira de cinzas

Hoje comemora-se a 4ª feira de cinzas

A 4ª feira de cinzas marca o início da Quaresma, o período que para a Igreja Católica antecede a Páscoa, a festa da ressurreição de Cristo.

 

A palavra Quaresma deriva do latim e significa "quadragésimo dia", porque a quaresma é o período de 40 dias anteriores ao domingo de Páscoa.

- O primeiro dia da Quaresma é hoje, quarta-feira de cinzas, 40 dias antes da sexta-feira santa (os domingos não contam)

 

De acordo com a Bíblia, as cinzas estão associadas ao arrependimento e ao sofrimento, e a Quaresma é o período em que nos arrependemos e libertamos dos pecados.

 

- Por essa razão, os fiéis abstêm-se de comer carne e fazem jejum

- Também se dedicam a mais atos de caridade.

 

A designação 4ª feira de cinzas também está associada à efemeridade da vida, simbolizada pelas cinzas, que lembram que sem o amor de Cristo somos apenas pó. As cinzas também estão associadas à morte.

 

Este dia recorda que a nossa vida é apenas uma passagem, pelo que devemos renunciar aos pecados para que possamos ser absolvidos.

 

Na tradição católica, neste dia são celebradas missas e os fiéis são abençoados com cinzas.

 

Astrologia - A linguagem misteriosa das estrelas

Astrologia - a linguagem misteriosa das estrelas

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Desde os primórdios da Humanidade que o Homem olhava para o Céu em busca de respostas. Conheça melhor a Astrologia e descubra os benefícios que esta poderosa ferramenta de conhecimento ancestral pode trazer à sua vida. 

Tanto nas suas origens como actualmente, a Astrologia assenta na crença que as estrelas, os planetas e as constelações exercem uma misteriosa influência sobre a vida na Terra. Na Grécia Antiga as estrelas eram vistas como seres vivos, e isso aponta para a razão pela qual muitos signos do Zodíaco têm nomes de animais.  

A Astrologia estabelece a relação entre nós, seres humanos, e o Universo que nos envolve. Os primeiros homens observavam, naturalmente, o Céu que os rodeava, e certamente sentiram um fascínio e curiosidade pelos corpos celestes que conseguiam ver. Mil anos antes de Cristo o Céu era já visto como um grande círculo em torno do qual as estrelas e os planetas giravam.

Investigações feitas indicam que cerca de 1500 a.C. já havia tabelas que indicavam as horas em que os planetas nasciam e se punham - embora o conceito de “hora” fosse diferente do nosso.  

Cedo se começou a compreender, através da observação e da experimentação, que o Sol tem um efeito sobre a Terra – aquece-a, ilumina-a –, assim como a Lua, que influencia as marés, o ciclo menstrual e o crescimento de animas e plantas.   Os nossos antepassados começaram, então, a ponderar a hipótese que o mesmo acontecia com os restantes corpos celestes - observando atentamente o seu comportamento e registando tudo o que observavam, começaram a notar que havia uma associação entre o que se passava no céu e o que acontecia na Terra.

A determinados fenómenos celestes estavam ligados acontecimentos na Terra e comportamentos humanos, e através de uma exaustiva e minuciosa análise e observação através dos tempos começou a notar-se que esses padrões se repetiam, permitindo assim postular hipóteses e comprová-las pela observação.  

 

Mais informações para:

Telefone: (00351) 21 092 9000

E-mail: mariahelena@mariahelena.pt

Site: http://www.mariahelena.pt/

Facebook: www.facebook.com/MariaHelenaMartinsMHM

 

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A acusação: Blasfêmia

A Galiléia da época de Jesus vivia um período de

extrema pobreza.

“A região, ao norte da Judéia, sempre havia sido pobre.

Mas não miserável, como durante a dominação romana”,

escreveu John Dominic Crossan, professor da DePaul University,

de Chicago, Estados Unidos e autor de O Jesus Histórico, a Vida

de um Camponês no Mediterrâneo. Segundo ele, os camponeses

tinham de pagar impostos ao Império Romano, que havia tomado

Jerusalém em 63 a.C., aos sacerdotes do Templo em Jerusalém,

e ao rei Herodes Antipas. Isso deveria consumir pelo menos dois

terços de toda a produção, segundo os cálculos de Crossan.

Como resultado de tripla tributação, a população empobrecia e

perdia a esperança em tempos melhores.

 

Também havia uma crescente desconfiança em relação aos

sacerdotes do templo. “Em várias passagens dos evangelhos,

Jesus critica duramente os sacerdotes por desprezarem os pobres

e darem importância excessiva ao ouro”, diz o teólogo Fernando

Altemeyer, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Esse descontentamento geral explodiria na guerra dos judeus

contra Roma, que durou do ano 66 ao 70. Uma das primeiras

ações dos rebeldes foi invadir o templo e rasgar todas as listas

de devedores, os maus pagadores de impostos, que ficavam

guardadas no local. Roma acabaria vencendo, e o templo foi

destruído. “Mas o fato mostra que a revolta contra a cobrança

de impostos e a política da elite sacerdotal era imensa”,

diz André Chevitarese.

Era o cenário propício para que líderes como Jesus fossem ouvidos.

A visão mais aceita hoje em dia é que Jesus, que vinha da parte

mais afastada do Império Romano, era mais um entre tantos

pregadores. Essa interpretação é sustentada por estudiosos

como o padre católico John P. Meier, autor de Um Judeu Marginal,

Repensando o Jesus Histórico, e professor da Universidade

Católica da América, em Washington, Estados Unidos.

“É um fato que na época de Jesus devia haver pelo menos outras

cinco ou seis pessoas que se diziam o Messias”, afirma Antônio

Manzatto.

O poder local, formado por uma aliança entre a elite judaica e

os romanos, via esse movimento de líderes messiânicos com

desconfiança. “O discurso era revolucionário, o que poderia

abalar as estruturas do poder”, diz André. O de Jesus era

seguramente bombástico. Ele pregava a igualdade, o respeito

aos pobres, o amor.

Mas se Jesus era apenas um dentre tantos pregadores

messiânicos, tudo mudou quando ele chegou a Jerusalém,

pouco antes da Páscoa judaica, por volta do ano 30. Naquela

época, Jerusalém triplicava de tamanho. Apesar de não ser a

capital romana do território ocupado (os romanos preferiam

governar de Haifa, de frente para o mar Mediterrãneo), lá ficava

o Sinédrio, instituição judaica que funcionava como tribunal e

poder legislativo, além do palácio de Pôncio Pilatos, a casa de

Herodes Antipas, o rei e, é claro, o Templo Sagrado.

 

Segundo os evangelhos, Jesus já era conhecido na Galiléia por

suas pregações, seus milagres e pela cura de enfermos quando

chegou a Jerusalém. De acordo com as leis e tradições judaicas,

isso bastava para ser considerado um blasfemo. A cura, na época,

era um monopólio divino. No entanto, sua chegada a Jerusalém foi

ainda mais recheada de provocações à ordem. Ao entrar na cidade

a uma semana da Páscoa, sentado em um jumento, ele comparou-se

ao Messias, invocando deliberadamente a profecia do livro de

Zacarias sobre a sua chegada (“Aí vem o teu rei, justo e salvador,

montado num burrinho”). A ofensa final, no entanto, foi invadir o

templo e expulsar fariseus e saduceus. Se isso tiver ocorrido como

dizem os evangelhos, ele acabava de comprar uma briga e tanto.

 

.

O Julgamento de Cristo

As 12 horas que separam a prisão

da morte de Jesus guardam uma

série de mistérios.

Por que ele foi detido?

Do que foi acusado?

Como o condenaram?

Quem o matou?

 

O prisioneiro caminha lentamente para a execução.

Seu sangue escorre pelas feridas em carne viva.

O fim está próximo. Em poucas horas o homem que

irá mudar a história da humanidade morrerá pendurado

em uma cruz. Está para começar uma das maiores

polêmicas de todos os tempos.

Quase 2 mil anos após a morte de Jesus de Nazaré,

os detalhes sobre o julgamento que o levou à

crucificação ainda são capazes de provocar debates

explosivos.

Primeiro, porque os únicos relatos daqueles momentos

são os textos religiosos contidos na Bíblia.

“Não bastasse isso, os quatro evangelhos (os livros que

contam a vida de Jesus atribuídos a Mateus, Marcos,

Lucas e João) divergem entre si em diversos pontos da

narrativa.

Não se conhece a seqüência dos fatos e de como ocorreram,

o que contribui para que sejam suscitadas tantas polêmicas”,

diz o historiador André Chevitarese, professor de história

antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

Segundo, porque os evangelhos impingem grande parte

da responsabilidade pela prisão e condenação de Jesus

aos sacerdotes judeus que o julgaram em primeira instância,

livrando o romano Pôncio Pilatos, a autoridade máxima na

Palestina na época, de qualquer vestígio de culpa.

O cristianismo moderno rebate essa versão e nega que os

judeus da época de Jesus tenham sido os únicos culpados.

Já os historiadores discutem se os fatos narrados na Bíblia

têm base nas leis judaicas e romanas antigas, à procura

de esclarecer a verdade. “Mas os cristãos fundamentalistas

ainda interpretam os evangelhos de forma anti-semita”,

diz o padre e teólogo Antônio Manzatto, da Faculdade de

Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo.

 

“É o que fez Mel Gibson em seu filme A Paixão de Cristo.”

As polêmicas provocadas pelo filme, que bateu recordes

de bilheteria nos Estados Unidos e estreou no Brasil sob

ameaças de proibição, teve o mérito de levar ao público

questões normalmente restritas aos meios acadêmicos.

Afinal, quem matou Jesus? Como se deu o processo que

levou à sua condenação? Qual foi a responsabilidade do

povo judeu, das pessoas comuns? Para responder a essas

perguntas, primeiro é preciso entender o contexto histórico

em que esses fatos extraordinários teriam ocorrido.

 

Não Perca Amanhã:

 

O réu: Jesus de Nazaré...

O réu: Jesus de Nazaré

Actualmente, estuda-se cada vez mais sobre Jesus.

Contudo o que a história sabe sobre ele não avançou

muito nos últimos 2 mil anos.

Além da Bíblia, são raríssimas as referências a Jesus.

Há os chamados Evangelhos de Nag Hammadi, encontrados

no Egito em 1945. São mais de 60 textos escritos em copta

(idioma falado no Egipto bizantino) e que faziam parte de

uma coleção de textos cristãos do século 4. Esses livros

revelam um Jesus místico, milagreiro, mas muito pouco

somaram ao personagem histórico.

 

Já os chamados Manuscritos do Mar Morto, escritos em

aramaico (a língua falada na Palestina na época de Jesus),

entre 152 a.C. e 68, pelos essênios (uma seita judaica

contemporânea de Jesus), tinham um ótimo potencial para

renovar o conhecimento histórico sobre Jesus. Encontrados

em 1947, em Qumram, Israel, só foram completamente

decifrados em 2002 e não citam Jesus nenhuma vez.

A historiografia grega e judaica tão pródiga em personagens

da Antiguidade também ignora Jesus. Restam-nos os textos

romanos, escritos todos depois da morte de Jesus.

 

Entre eles,os de Flávio Josefo, autor de Antiguidades Judaicas.

Porém uma dúvida paira sobre o trecho em que cita Jesus.

Josefo afirma que Jesus “fazia milagres e que “apareceu três

dias depois da sua morte, de novo vivo”.

Para Ângelo Chaniotis, do Centro de Estudos de Documentos

Antigos da Universidade de Oxford, é discutível que esse trecho

seja realmente de Josefo. “Um judeu que se tornou cidadão

romano não acreditaria que Jesus era o Messias.”

Para ele, o trecho deve ter sido adicionado pelos monges

cristãos que tiveram acesso ao texto a fim de copiá-lo,

entre os séculos 6 e 11.

Se são raras as vozes da história sobre a vida de Jesus,

o silêncio é ainda maior quando se procuram vestígios

arqueológicos. Em 2002, anunciou-se o que seria a redenção

dos que acreditam nos evangelhos: uma urna funerária com

o nome de Jesus escrito. Meses depois provou-se que era uma

falsificação. Até hoje não se descobriu nenhum traço arqueológico

directamente associado a Jesus.

No entanto, a arqueologia tem tido sucesso em fornecer subsídios

para reconstruirmos o momento histórico no qual teria vivido Jesus.

Um exemplo é o trabalho nas imediações de Nazaré.

Escavações encontraram grande número de construções romanas

do século 1. O fato jogou nova luz sobre a profissão Jesus.

A palavra usada na Bíblia para designar o que Jesus fazia é tekton,

que tanto pode significar carpinteiro como biscateiro.

 

“As novas descobertas mostram que a Galileia, e em particular a

região de Nazaré, era um verdadeiro canteiro de obras na época

de Jesus. Praticamente todos os homens adultos estavam envolvidos

com alguma actividade ligada à construção civil”, diz Gabriel Cornelli,

professor de teologia e filosofia da Universidade Metodista de São

Paulo.

Mas como esse camponês que ajudava a erguer paredes para os

romanos acabou condenado e morto alguns anos depois?

O Julgamento de Cristo

As 12 horas que separam a prisão da

morte de Jesus guardam uma

série de mistérios.

Por que ele foi detido?

Do que foi acusado?

Como o condenaram?

Quem o matou?

O prisioneiro caminha lentamente para a execução.

Seu sangue escorre pelas feridas em carne viva.

O fim está próximo. Em poucas horas o homem que irá

mudar a história da humanidade morrerá pendurado

em uma cruz.

Está para começar uma das maiores polêmicas de todos

os tempos.

Quase 2 mil anos após a morte de Jesus de Nazaré,

os detalhes sobre o julgamento que o levou à crucificação

ainda são capazes de provocar debates explosivos.

 

 

Primeiro, porque os únicos relatos daqueles momentos são

os textos religiosos contidos na Bíblia.

“Não bastasse isso, os quatro evangelhos (os livros que

contam a vida de Jesus atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas

e João) divergem entre si em diversos pontos da narrativa.

Não se conhece a seqüência dos fatos e de como ocorreram,

o que contribui para que sejam suscitadas tantas polêmicas”,

diz o historiador André Chevitarese, professor de história

antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo, porque os evangelhos impingem grande parte

da responsabilidade pela prisão e condenação de Jesus aos

sacerdotes judeus que o julgaram em primeira instância,

ivrando o romano Pôncio Pilatos, a autoridade máxima na

Palestina na época, de qualquer vestígio de culpa.

 

 

O cristianismo moderno rebate essa versão e nega que os

judeus da época de Jesus tenham sido os únicos culpados.

Já os historiadores discutem se os fatos narrados na Bíblia

têm base nas leis judaicas e romanas antigas, à procura de

esclarecer a verdade. “Mas os cristãos fundamentalistas

ainda interpretam os evangelhos de forma anti-semita”,

diz o padre e teólogo Antônio Manzatto, da Faculdade de

Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo.

“É o que fez Mel Gibson em seu filme A Paixão de Cristo.”

As polêmicas provocadas pelo filme, que bateu recordes de

bilheteria nos Estados Unidos e estreou no Brasil sob

ameaças de proibição, teve o mérito de levar ao público

questões normalmente restritas aos meios acadêmicos.

Afinal, quem matou Jesus? Como se deu o processo que

levou à sua condenação? Qual foi a responsabilidade do

povo judeu, das pessoas comuns?

Para responder a essas perguntas, primeiro é preciso

entender o contexto histórico em que esses fatos

extraordinários teriam ocorrido.


Não peca Amanhã:

 

O réu: Jesus de Nazaré