A força da arruda
Sabia que a arruda é uma das plantas com maiores propriedades esotéricas que existem? Embora também seja usada na medicina natural, a arruda tornou-se mais famosa pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras energias negativas.
Diz-se que na antiga Grécia era usada para tratar doenças e, sobretudo, para afastar as forças do mal. As mulheres romanas mais maduras e sábias costumavam andar pela rua com um ramo de arruda na mão, diziam que era para se defenderem contra as doenças contagiosas e, sobretudo, para afastar todos os males como mau-olhado e bruxaria.
Na Idade Média acreditava-se que as bruxas só podiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo, e nessa altura a arruda passou a ser usada como proteção, sendo também os seus ramos usados para salpicar de água benta os fiéis nas missas solenes.
De acordo com os registos encontrados, esta planta surge em muitos rituais mágicos, sendo sempre uma planta de proteção e com uma grande força para afastar tudo o que seja negativo. Shakespeare refere-se a ela como "a erva sagrada dos domingos".
Dizem que passou a ser chamada assim porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, era costume fazer-se um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possuídos" antes de serem exorcizados pelos padres.
Na época colonial os galhos de arruda eram vendidos como amuleto para trazer a sorte e a proteção. As escravas africanas escondiam-no nas pregas do seu turbante e as mulheres brancas traziam-no escondido no soutien.
A arruda tem propriedades abortivas, razão pela qual também era muito usada nessa época, e deve ainda hoje ser usada com muito cuidado.
Existe uma história muito curiosa, que ninguém sabe ao certo se é verdadeira ou não. Conta-se que no século XVII, quando a Europa sofreu com a grande peste que dizimava centenas de pessoas por semana, ninguém conhecia a causa da doença e muito menos a sua cura. Então, pintavam-se grandes cruzes vermelhas nas paredes para marcar as casas das pessoas atacadas pela praga. Alguns ladrões, porém, pareciam completamente imunes à doença, pois entravam naquelas casas, roubavam os mortos e não adoeciam. Muito tempo depois, descobriu-se como esses ladrões se protegiam: besuntavam-se com uma espécie de vinagre, preparado com arruda, sálvia, menta, alecrim, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela; tudo misturado com vinagre de vinho.
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