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Consultório de Astrologia

As propriedades terapêuticas das plantas

 

O Aloé
A busca de um remédio que dê resposta a grande parte dos problemas que nos afectam, desprovido de efeitos secundários indesejáveis, constituiu desde sempre o alvo de investigação de muitos estudiosos.
O aloé é uma planta que se assemelha com um cacto e que tem perto de 300 espécies. A mais conhecida por todos é, sem dúvida, o aloe vera. Esta espécie da planta integra a constituição de muitos dos produtos de higiene e beleza que usamos diariamente. Tomando o aloe vera como exemplo, verificamos que lhe são atribuídos efeitos bastante benéficos.
As primeiras referências à sua utilização remontam ao século XV a.C. Foram os Sumérios quem primeiro escreveu acerca da sua aplicabilidade, seguidos do povo Egípcio, que designavam o aloé por planta da imortalidade. Os povos Grego e Romano também não conseguiram resistir aos seus poderes terapêuticos. Ao longo dos tempos, a reputação do aloé foi crescendo e, por conseguinte, aumentaram as indicações terapêuticas desta planta.
As virtudes terapêuticas do aloé são comprovadas através da identificação de cerca de 200 substâncias diferentes no gel e na sua seiva, tais como as vitaminas, os aminoácidos, os oligo-elementos, as enzimas, etc.
A utilização do aloé, sob as suas diversas formas, poderá ser indicada para ajudar na resolução de problemas de carácter patológico tais como febre, picadas de insectos, queimaduras, acidez gástrica, afecções reumatismais, aftas, asma, gengivite, cataratas, cieiro, vaginite, cistite, conjuntivite, constipação, hipertensão arterial, défice nutricional, diabetes, úlceras gastro-duodenais, diarreia, doenças infecciosas, dores de cabeça e garganta, entorse, fadiga, frieiras, gripe, tosse, hemorróidas, zona, herpes, hipoglicemia, inflamações, insolações,
eczema, irritação do cólon, equimoses, micoses cutâneas, obstipação.
O aloe vera é, sem dúvida, uma planta abençoada.
As qualidades da terapia acima referida não dispensam as indicações do seu médico.

O mundo fascinante das plantas

O Pinheiro e o Azevinho

 

A fauna ocupa grande parte do nosso planeta. As plantas são responsáveis pelo ar de que precisamos para viver. Da qualidade da vida vegetal depende a nossa própria sobrevivência.

Mas cada planta, cada flor, encerra uma história fascinante da sua descoberta e da utilização que de si tem sido feita pelos povos ao longo dos tempos.
 
Este mês escolhi falar-lhe das duas espécies vegetais que na nossa cultura estão mais associadas à tradição do Natal: o Azevinho e o Pinheiro.
 
 
 
O Azevinho é mais comummente utilizado como decoração de Natal, criando belos ornamentos com as suas bagas vermelhas e as suas folhas espinhosas. Pode ser cultivado em jardins e parques desde que o clima seja temperado, e consegue manter o seu aspecto luzidio durante todo o Inverno. Uma vez que as suas folhas, mesmo com mais de um ano de vida, não se renovam simultaneamente, mantêm-se sempre verdes. Tem um crescimento muito lento, pode chegar aos 10 metros de altura e aos 300 anos de vida. Quanto mais jovem for a planta mais espinhosas serão as suas folhas.
 
As suas bagas são venenosas. As suas folhas e casca podem ser utilizadas com fins terapêuticos, pois ajuda a descontrair certos músculos que estejam doridos, acalma espasmos e convulsões, tem efeito calmante sobre a pele e mucosas inflamadas, combate a febre e pode exercer um efeito estimulante sobre o organismo, combatendo a fadiga.
 
 
 
 
O Pinheiro pertence ao género Pinus, que tem o maior número de espécies da Europa. O Pinheiro-bravo cresce em todo o litoral mediterrânico, adapta-se a solos pobres e só precisa de luz e calor. Foi no tempo de D. Dinis que se plantaram pinheiros-bravos na mata de Leiria, onde já havia pinheiros-mansos, cuja vegetação é espontânea. Este pinhal mantém-se até aos nossos dias e ocupa cerca de 11 000 ha, sendo utilizado para extracção das suas componentes, usadas para fins terapêuticos. Dele se utilizam as agulhas, as gemas, a seiva e o lenho. Combate a fadiga, e ajuda no tratamento de problemas como reumatismo, gota, cisite e bronquite.