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Consultório de Astrologia

Sílvia Rizzo - “Prezo muito a Liberdade e a Independência”

Esta famosa actriz nasceu em Lisboa no dia 30 de Novembro de 1967. Nativa do signo Sagitário, considera-se uma mulher muito terra-a-terra e divertida e sente que para ser feliz precisa que respeitem o seu espaço. Sílvia nega que a sua profissão nada a mais tem que outra qualquer e confessa que se não fosse actriz teria sido polícia. Conheça o lado mais íntimo desta estrela. 

 

Como é trabalhar na novela Remédio Santo, ao lado de actores tão ilustres?

Estou muito contente por estar a trabalhar, por exemplo, tão perto da Simone de Oliveira. Estreie-me com ela no teatro, mas contracenar assim tão perto com ela foi a primeira vez.

 

O que mais gosta na sua personagem? A Eugénia é muito protectora da família, e a partir do momento em que a Violante (Margarida Marinho) regressa a Portugal, vai tentar de tudo para colocar quem a rodeia em segurança.

 

Como é gravar em Viseu?

Não tenho estado muito nesta cidade, pois gravo mais estúdio, mas esta cidade é muito agradável. Aliás, todo o nosso país é muito agradável.

 

Os seus filhos sentem a sua falta quando está longe?

Os meus filhotes já estão numa idade em sabem e compreendem que estas coisas acontecer, devido à minha profissão. Quando eu não estou, eles estão muito bem acompanhados.

 

Esta novela é muito mística, a Sílvia também é?

Há um grande misticismo nesta novela, e todas as personagens têm um lado um pouco místico, até mesmo a Eugénia. Já eu não sou assim tanto. Não sou muito ligada, sou mais terra-a-terra.

 

Mas já viveu alguma situação que não conseguiu explicar?

As coisas para mim têm que ter uma lógica, têm que fazer sentido, mas coloco tudo em causa. Gosto de saber de tudo. Se as coisas não fazem sentido por algum motivo, acabo por não as valorizar. Não gosto de ficar agarrada a isso.

 

O que pensa sobre a astrologia?

A astrologia para mim é outra história: “não negue à partida uma ciência que desconhece”. Sou do signo Sagitário, quem olha diz logo (risos). Sou uma

 

pessoa terra-a-terra. Identifico-me com algumas características do meu signo, mas nem todas. O Sagitário, normalmente, é um signo muito divertido, e eu gosto muito de me rir das coisas. Não levo muito a sério as coisas, passo um pouco por cima dos dramas. A vida é para ser vivida. O mais importante é passar na vida sem chatear e peço também que sejam assim comigo. Quando as pessoas são felizes não chateiam ninguém!

 

Mas com que outras características mais se identifica em relação ao seu signo?

Prezo muito a liberdade e a independência. É muito importante respeitar o espaço de cada pessoa. Gosto de pessoas e de me dar bem com as pessoas. Acho que ainda precisamos de realmente crescer um bocadinho em termos espirituais, desenvolver um bocadinho mais esse lado. Se assim fosse, as coisas corriam melhor.  

 

Acredita na força das energias?

Acho que as energias existem, é um facto, isso nem tem discussão. Isso não quer dizer que as pessoas tenham uma energia negativa propositada. Às vezes estão a passar por momentos complicados e sentimos que as pessoas estão tristes e de mal com a vida. Isso sente-se. E eu aí tenho muita pena, mas como estou quase sempre bem-disposta, muitas vezes quem está ao meu lado também fica logo com bom humor. Os meus problemas são os meus problemas, e não tenho que os levar para lado nenhum. A vida é muito rápida para desperdiçarmos tempo com tristezas.

 

Qual é o seu remédio santo?

Rir é o meu melhor remédio. Não tenho qualquer dúvida, sou uma pessoa bem-disposta por natureza, mas também me revolto com algumas coisas, por exemplo, com as injustiças. Também me faz alguma confusão as pessoas, muitas vezes, serem burrinhas e ficarem fechadas nas suas ideias. Devem libertar-se das “bolhas” onde vivem. Gosto de pessoas normais, e quando digo normais refiro-me ao facto de muitas acharem que são mais do que aquilo que realmente são.

 

Mas a Sílvia não se acha importante?

Sou tão importante como qualquer outra pessoa. O meio onde trabalho apenas me expõe um bocadinho mais, porque de resto sou igual a toda a gente e a minha vida é igual a todas as outras. Fingir que sou uma coisa que não sou, ia dar-me muito trabalho.

 

Acredita que tem tido muita sorte?

Claro que creio que exista alguma sorte nisto tudo, mas as pessoas têm que trabalhar para que as coisas aconteçam, eu mesma já trabalhei em muitas coisas antes de chegar aqui, felizmente vim parar a um meio que também gosto. Às vezes fico triste com certas coisas, mas gosto daquilo que faço. Gostaria também de tentar outras coisas na vida, acho que devemos experimentar várias coisas na vida…  

 

Então se não fosse actriz seria…

Polícia… estava aí a caçar toda a gente (risos)! Inicialmente, aquilo que tinha pensado seguir era direito, mas depois com as injustiças deste país, não sei se aguentava…