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Superstições e significados

 

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É uma pessoa supersticiosa? Quais são as suas superstições? 


Crendices populares: a realidade por detrás da superstição!

Embora não exista uma explicação científica para desmistificar as superstições que se foram criando ao longo de muitos e muitos anos, algumas destas crendices, criadas pelo povo e pelos costumes, e que foi passando de geração em geração, são explicadas por muitos racionalmente. Descubra os segredos por detrás das 11 superstições mais famosas de sempre e tente não limitar a sua vida, só porque acredita piamente nestas “sortes” ou “azares”!

 

Partir um espelho

A superstição de que os seus próximos sete anos serão de azar se partir um espelho está bastante enraizada na cultura popular. Esta história tem origem na antiguidade e várias versões. A primeira revela que os romanos, que foram os pioneiros na criação de espelhos de vidro, acreditavam que se este se partisse tinha o poder de confiscar a alma da pessoa que ficaria para preso dentro dele, durante sete anos. Na Grécia Antiga, utiliza-se um método divinatório popular que consistia em usar uma tigela de vidro com água para refletir a imagem da pessoa que queria saber mais sobre o seu futuro. Se durante a consulta a tigela se partisse era sinal de que a pessoa morreria ou teria dias difíceis nos próximos tempos. A esta versão, os romanos acrescentaram que os “próximos tempos” gregos se traduziriam exatamente em sete anos. Para juntar ainda mais superstição a este objeto, a história foi alimentada durante a Idade Média. Este objetos eram muito caros, e portanto os patrões avisavam os seus empregados que se partissem o espelho iriam ter muito azar. Um estímulo psicológico para evitar, nada mais nada menos, do que uma perda material.

 

Derrubar sal

Foi durante o Império Romano que nasceu esta superstição. O sal era uma espécie de ouro – era a única forma de conservarem os alimentos - para este povo, portanto dizia-se que dava azar derrubá-lo de forma a que se tentasse desperdiçá-lo ao máximo. Curiosamente, neste tempo, os saldados eram pagos com sal e daí a origem da palavra salário (salarium em latim). Hoje em dia, quando se derruba sal, de forma a cortar o azar, joga-se um pouco do mesmo por cima do ombro. A lenda diz que o diabo está sempre de pé atrás de nós, e dessa forma, atirando o sal para as nossas costas, conseguimos acertar-lhe nos olhos e cegá-lo.

 

Guarda-chuva aberto dentro de casa

A superstição diz que abrir um guarda-chuva dentro de casa dá azar. A explicação para esta crendice vem da época da Grécia Antiga, em que os guarda-chuvas eram usados como proteção contra o Sol. Ao se abrir então um chapéu dentro de uma habitação estava a insultar-se o deus do Sol. Outra versão, explica que esta superstição nasceu porque este objeto protegia das tempestades da vida e que ao abrir-se dentro de quatro paredes, insultava os espíritos guardiões, levando-os a deixar a casa desprotegida.

 

Dizer “Deus te abençoe” depois de um espirro

Esta superstição nasceu com o Papa Gregório Magno, que durante a peste bubónica dizia a frase “Deus te abençoe” para alguém que soltasse um espirro, e que possivelmente estaria afetado pela doença. Diz a lenda, que esta bênção evitava que a enfermidade se espalhasse e também que a alma escapasse do corpo durante o espirro.

 

Pata de coelho

No século VII, o coelho era considerado um talismã, pois os chineses consideravam-no um símbolo de prosperidade. Acredita-se que quem tem uma pata de coelho beneficia da sorte do animal. Há ainda culturas que creem que o coelho ajuda a promover a reprodução e ajuda à fertilidade.

 

Bater na madeira

Dar algumas pancadinhas na madeira para afastar o azar é uma superstição muito antiga. Acredita-se que a expressão nasceu com os índios americanos que tinham hábito de dar alguns toques nas árvores, quando pensavam estar a aproximar-se algum mal, pois segundo estes povos era nesse local que habitavam os deuses, e dessa forma chamavam a sua atenção para os acudir.

 

Cruzar os dedos

Embora não hajam muitas teorias que provem a origem desta superstição, uma delas explica que na época em que o cristianismo era ilegal, cruzar os dedos era uma forma secreta dos cristãos se reconhecerem uns aos outros. Uma outra, mais antiga, refere que cruzar os dedos era uma forma de afastar as bruxas e os espíritos malignos da nossa vida.

 

Encontrar uma ferradura

Os cavalos eram considerados animais sagrados, durante a Grécia Antiga. Portanto, se se encontra uma deve ser pendurada atrás da porta de casa e com as pontas para cima. Se for pendurada com as pontas para acredita-se que a sorte seja derramada.

 

Trevo de quatro folhas

Ainda no primeiro milénio a.C., os druidas usavam o trevo de quatro folhas como talismã, pois acreditavam que quem possuísse uma dessas plantinhas conseguiria ver os demónios no meio da floresta e também escapar deles. O poder atribuído ao trevo de quatro folhas vem possivelmente da sua raridade em ser descoberto.

 

Orelhas quentes

Esta crendice é já muito antiga e diz que quando estão a falar mal de si, as suas orelhas ficam quentes. Segundo a história, a superstição nasceu da ideia, difundida durante o século 1, de que no ar existia uma espécie de “mercúrio universal”, que permitia a transferência de energia entre pessoas. Assim, quando alguém falava mal de outra pessoa, as palavras chegavam sempre aos ouvidos do outro.

 

Levantar com o pé direito

Os Romanos acreditavam que o lado esquerdo era maldito. Por exemplo, se a trajetória dos pássaros fosse para a esquerda, eles achavam que os próximos dias seriam de mau agouro. Com a difusão do cristianismo, o lado esquerdo continuou a ser mal visto, pois segundo a tradição cristão, os eleitos de Deus permaneciam sempre à Sua direita. Ao longo dos tempos, levantar com o pé direito era sinónimo de boa sorte, enquanto que levantar com o esquerdo significava  que o dia podia não correr muito bem. Claro que atualmente este é um caso típico de autossugestão.

 

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Crendices populares: a realidade por detrás da superstição!

Embora não exista uma explicação científica para desmistificar as superstições que se foram criando ao longo de muitos e muitos anos, algumas destas crendices, criadas pelo povo e pelos costumes, e que foi passando de geração em geração, são explicadas por muitos racionalmente. Descubra os segredos por detrás das 11 superstições mais famosas de sempre e tente não limitar a sua vida, só porque acredita piamente nestas “sortes” ou “azares”!


Partir um espelho

A superstição de que os seus próximos sete anos serão de azar se partir um espelho está bastante enraizada na cultura popular. Esta história tem origem na antiguidade e várias versões. A primeira revela que os romanos, que foram os pioneiros na criação de espelhos de vidro, acreditavam que se este se partisse tinha o poder de confiscar a alma da pessoa que ficaria para preso dentro dele, durante sete anos. Na Grécia Antiga, utiliza-se um método divinatório popular que consistia em usar uma tigela de vidro com água para refletir a imagem da pessoa que queria saber mais sobre o seu futuro. Se durante a consulta a tigela se partisse era sinal de que a pessoa morreria ou teria dias difíceis nos próximos tempos. A esta versão, os romanos acrescentaram que os “próximos tempos” gregos se traduziriam exatamente em sete anos. Para juntar ainda mais superstição a este objeto, a história foi alimentada durante a Idade Média. Este objetos eram muito caros, e portanto os patrões avisavam os seus empregados que se partissem o espelho iriam ter muito azar. Um estímulo psicológico para evitar, nada mais nada menos, do que uma perda material.


Derrubar sal

Foi durante o Império Romano que nasceu esta superstição. O sal era uma espécie de ouro – era a única forma de conservarem os alimentos - para este povo, portanto dizia-se que dava azar derrubá-lo de forma a que se tentasse desperdiçá-lo ao máximo. Curiosamente, neste tempo, os saldados eram pagos com sal e daí a origem da palavra salário (salarium em latim). Hoje em dia, quando se derruba sal, de forma a cortar o azar, joga-se um pouco do mesmo por cima do ombro. A lenda diz que o diabo está sempre de pé atrás de nós, e dessa forma, atirando o sal para as nossas costas, conseguimos acertar-lhe nos olhos e cegá-lo.


Guarda-chuva aberto dentro de casa

A superstição diz que abrir um guarda-chuva dentro de casa dá azar. A explicação para esta crendice vem da época da Grécia Antiga, em que os guarda-chuvas eram usados como proteção contra o Sol. Ao se abrir então um chapéu dentro de uma habitação estava a insultar-se o deus do Sol. Outra versão, explica que esta superstição nasceu porque este objeto protegia das tempestades da vida e que ao abrir-se dentro de quatro paredes, insultava os espíritos guardiões, levando-os a deixar a casa desprotegida.


Dizer “Deus te abençoe” depois de um espirro

Esta superstição nasceu com o Papa Gregório Magno, que durante a peste bubónica dizia a frase “Deus te abençoe” para alguém que soltasse um espirro, e que possivelmente estaria afetado pela doença. Diz a lenda, que esta bênção evitava que a enfermidade se espalhasse e também que a alma escapasse do corpo durante o espirro.


Pata de coelho

No século VII, o coelho era considerado um talismã, pois os chineses consideravam-no um símbolo de prosperidade. Acredita-se que quem tem uma pata de coelho beneficia da sorte do animal. Há ainda culturas que creem que o coelho ajuda a promover a reprodução e ajuda à fertilidade.


Bater na madeira

Dar algumas pancadinhas na madeira para afastar o azar é uma superstição muito antiga. Acredita-se que a expressão nasceu com os índios americanos que tinham hábito de dar alguns toques nas árvores, quando pensavam estar a aproximar-se algum mal, pois segundo estes povos era nesse local que habitavam os deuses, e dessa forma chamavam a sua atenção para os acudir.


Cruzar os dedos

Embora não hajam muitas teorias que provem a origem desta superstição, uma delas explica que na época em que o cristianismo era ilegal, cruzar os dedos era uma forma secreta dos cristãos se reconhecerem uns aos outros. Uma outra, mais antiga, refere que cruzar os dedos era uma forma de afastar as bruxas e os espíritos malignos da nossa vida.


Encontrar uma ferradura

Os cavalos eram considerados animais sagrados, durante a Grécia Antiga. Portanto, se se encontra uma deve ser pendurada atrás da porta de casa e com as pontas para cima. Se for pendurada com as pontas para acredita-se que a sorte seja derramada.


Trevo de quatro folhas

Ainda no primeiro milénio a.C., os druidas usavam o trevo de quatro folhas como talismã, pois acreditavam que quem possuísse uma dessas plantinhas conseguiria ver os demónios no meio da floresta e também escapar deles. O poder atribuído ao trevo de quatro folhas vem possivelmente da sua raridade em ser descoberto.


Orelhas quentes

Esta crendice é já muito antiga e diz que quando estão a falar mal de si, as suas orelhas ficam quentes. Segundo a história, a superstição nasceu da ideia, difundida durante o século 1, de que no ar existia uma espécie de “mercúrio universal”, que permitia a transferência de energia entre pessoas. Assim, quando alguém falava mal de outra pessoa, as palavras chegavam sempre aos ouvidos do outro.


Levantar com o pé direito

Os Romanos acreditavam que o lado esquerdo era maldito. Por exemplo, se a trajetória dos pássaros fosse para a esquerda, eles achavam que os próximos dias seriam de mau agouro. Com a difusão do cristianismo, o lado esquerdo continuou a ser mal visto, pois segundo a tradição cristão, os eleitos de Deus permaneciam sempre à Sua direita. Ao longo dos tempos, levantar com o pé direito era sinónimo de boa sorte, enquanto que levantar com o esquerdo significava  que o dia podia não correr muito bem. Claro que atualmente este é um caso típico de autossugestão.

 

As origens da superstição em relação ao número 13

Desde sempre, o número 13 tem sido

associado à má sorte.

Os agricultores, por exemplo, nunca começavam

a plantar no dia 13 de cada mês.

No ano intercalado babilónico existia um 13º mês

intercalado, no signo do Corvo da Má Sorte.

Foram 13 os participantes na última ceia de Cristo.

Nas crenças Maias existiam 13 céus e o calendário

Azteca estava dividido em períodos de 13 dias.

Daí as origens da superstição relacionada com o

número 13.