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Consultório de Astrologia

Tradições e Superstições de Ano Novo mais conhecidas

 

Às doze badaladas da meia-noite é tradição comer doze passas enquanto pedimos 12 desejos, subir para cima de uma cadeira, saltar com o pé direito, bater com tachos e panelas numa alegria ruidosa, ter vestidas cuecas azuis e roupa nova, beber champanhe e, em algumas zonas do País, a chegada do Ano Novo até é assinalado com um mergulho no mar. De onde vêm estas tradições e superstições?

O Homem utiliza os rituais repetidos ao longo de séculos como tradições que servem o propósito de os proteger contra os infortúnios e atrair aquilo que mais desejam. Todas estas tradições e superstições (algo que fazemos para evitar que o azar nos bata à porta) são originárias de tempos antigos, de situações que, tendo sido feitas uma vez por alguém, foram consideradas influentes na nossa sorte (ou na falta dela) para o ano vindouro, e por isso foram adotadas e são repetidas até hoje.

As tradições mais conhecidas:

1 - Comer doze passas

Esta é talvez a tradição mais enraizada na nossa cultura nas celebrações de Ano Novo, e existem várias explicações para a sua origem. Uma delas relaciona-se com o facto de seguirmos o calendário solar (os nossos meses sucedem-se consoante a posição do Sol visto da Terra), mas também usarmos o calendário lunar (por isso assinalamos nos calendários as fases da Lua). Ora o calendário lunar tem menos 12 dias que o calendário solar. As passas que comemos representam esses 12 dias a menos, numa espécie de acerto de contas com o Cosmos antes que o ano termine. Mais genericamente, somos também ensinados que cada passa representa um dos doze meses do ano, e por essa razão temos direito a pedir um desejo por cada passa que comemos. As passas começaram por ser usadas para fazer esta celebração porque são abundantes nesta época do ano. Existe também uma curiosidade relacionada com esta tradição e que diz respeito a nuestros hermanos: conta-se que em Espanha, contrariamente a outros países da Europa, a data assinalada era 6 de Janeiro, dia de Reis. Nesse tempo, as uvas já eram usadas pelos Alemães e pelos Franceses como fruto comido na passagem do ano. Em finais do século XIX, a Câmara Municipal de Madrid instituiu uma taxa municipal para que a população fosse obrigada a festejar a 1 de Janeiro, à semelhança das outras potências europeias. Assim, quem fosse apanhado a celebrar o Dia de Reis pagava uma multa. Ousados e desafiadores, muitos populares espanhóis começaram a reunir-se na Plaza del Sol, praça principal de Madrid, na noite de 31 de Dezembro mas, em vez de comerem uvas, comiam passas para gozar com esta nova tradição imposta. A partir daí, a "moda" de comer passas foi-se estendendo pela Espanha e chegou a Portugal.

2 - Brindar com champanhe

As civilizações Antigas consideravam o álcool como fonte de vitalidade e saúde (por essa razão o vinho era considerado o néctar dos deuses). Uma vez que, com um copo ou dois, as pessoas se tornam geralmente mais soltas, alegres, descontraídas, a associação ao espírio de festa foi natural e óbvia. Diz-se que não se deve brindar com água, porque era o álcool que simbolizava a vida e a renovação de forças. A tradição das passas também está ligada a este pressuposto, pois como também estão ligadas às uvas, de onde se faz o vinho, representam também elas a celebração da vida.

3 - Foguetes, fogo de artíficio

O fogo foi usado pelo Homem primitivo como forma de proteção, afastando animais ferozes, o frio, a escuridão e, acreditava-se, também os maus espíritos. Assim, o barulho dos foguetes e as luzes dos fogos de artíficio são usados para afastar tudo aquilo que possa ser negativo.

4 - Bater com tachos e panelas

Conta-se que, ainda antes do Império Romano, quando havia um eclipse as pessoas faziam barulho para afastar o perigo de o Sol não voltar. Na passagem de Ano, o barulho que fazemos serve para afugentar o medo de tudo o que nos assusta e trazer-nos a confiança que, no dia seguinte, continuaremos de boa saúde.

5 - Subir para uma cadeira e saltar com o pé direito

Subimos para uma cadeira como forma simbólica de estarmos mais perto do Céu neste momento de transição. Saltamos com o pé direito para "entrar com o pé direito" no novo ano. 

6 - Vestir roupa nova e cuecas azuis

Usar roupa nova deixa-nos bem-dispostos, com uma sensação de renovação. Aquilo que pensamos e sentimos determina as nossas acções e aquilo que atraímos para a nossa vida, e ao começar um novo ciclo atraímos melhores energias se tivermos connosco algo novo, e um espírito positivo. Atribui-se ao azul o poder de atrair a sorte. Há quem prefira roupa interior vermelha, para atrair o amor, ou amarela, para afastar problemas financeiros. Estas cores, alegres, representam a alegria de viver.

7 - Ter dinheiro na mão

Pelo sim, pelo não, começar o ano com algumas notas na mão traz-nos a confiança de que o dinheiro atrai dinheiro, e por isso esta é também uma superstição cumprida por muitas pessoas. No século XIX, no primeiro dia de Primavera (21 de Março), surgiu a tradição de, ao ouvir o cuco cantar, levar a mão ao bolso e tocar em dinheiro, atraindo desse modo a riqueza por todo o ano seguinte.Esta tradição advinha do facto de o cuco ser uma ave migratória, que regressa com a chegada da Primavera e do bom tempo. Assim, ouvir o cuco cantar era sinal que vinha a caminho o tempo das boas colheitas. Tocar em dinheiro no início de uma nova fase ajuda a atrair mais dinheiro na nossa vida, pois pela Lei da Atração atraímos aquilo em que pensamos. Se quer ter mais dinheiro, pense que já o tem!

8 - Deitar fora coisas velhas

Sempre que iniciamos uma fase importante é auspicioso libertarmo-nos do peso que carregamos a mais: as coisas que estão estragadas, partidas, gastas pelo uso não trazem energia positiva para a nossa vida. Assim, o acto de atirar coisas velhas pela janela é na verdade um ritual de libertação, que envia ao Universo a mensagem "já não quero mais o que não me faz bem, tenho espaço na minha vida para atrair as novas bênçãos!"

9 - Mergulhos no mar

Existe a tradição em algumas zonas costeiras, principalmente mais a Norte no País, de brindar ao Ano Novo com um mergulho no mar. Esta tradição assemelha-se a um rito de passagem, pois implica coragem e resistência uma vez que no dia 1 de Janeiro o mar português é bastante gelado. Ter a força de o fazer traz coragem, garra e energia para enfrentar todos os desafios do ano que chega. Para além disso, a água do mar é a mais purificadora que existe, e começar o ano com um mergulho no mar deixa para trás todas as energias negativas e revigora o corpo, a mente e, principalmente, a alma. O permanente vaivém das ondas simboliza, também, a renovação da vida, ano após ano.

Sejam quais forem as suas tradições de Ano Novo, lembre-se de manter o pensamento positivo e concentrar-se no essencial: o passado já passou, HOJE  é o momento mais importante da sua vida. 

7 formas de acabar com o azar e atrair a sorte

 

Superstições à parte, saiba que tudo na vida tem solução! Conheça 7 formas simples e eficazes para acabar com o azar e atrair a sorte para a sua vida!

1 - Encontrar ou adquirir um trevo de 4 folhas

Ainda no primeiro milénio a.C., os druidas usavam o trevo de quatro folhas como talismã, pois acreditavam que quem possuísse uma dessas plantinhas conseguiria ver os demónios no meio da floresta e também escapar deles. O poder atribuído ao trevo de quatro folhas vem possivelmente da sua raridade em ser descoberto. 

(Pode adquirir o trevo de 4 folhas de Maria Helena pelo e-mail mariahelena@mariahelena.pt ou através do Facebook.)

2 - Usar os poderes do sal grosso

O sal grosso neutraliza as energias negativas. Tome um banho de imersão numa banheira com água quente e 3 punhados de sal, ou derrame um litro de água quente com 3 punhados de sal do pescoço para baixo, depois do duche. Também pode espalhar sal grosso nos 4 cantos de cada divisão da casa, ou ter um copo com água e sal detrás da porta de entrada.

3 - Queimar incenso

O incenso é composto por materiais provenientes das plantas, sendo usado desde há séculos (e ainda hoje nas Igrejas) para purificar o ambiente. Acender um pau de (bom) incenso ajuda de imediato a afugentar as más energias.

4 - Abrir as janelas e deixe a luz do Sol entrar

Numa casa onde há zonas escuras e sombrias a energia pode tornar-se densa e pesada. Abra as janelas de sua casa diariamente e deixe a luz do Sol entrar, pois é a fonte principal da vida. Pendure mandalas ou cristais refletores nas janelas, para aumentar a energia positiva que entra dentro de casa.

5 - Pendurar uma ferradura atrás da porta

ferradura é um dos amuletos mais antigos e poderosos. Deve ser colocada com as pontas viradas para o Céu, para conservar a sorte.

6 - Arrumar a sua casa

Uma casa onde há móveis partidos, aparelhos estragados e tudo em redor parece estar uma confusão é propícia à acumulação de más energias, que trazem o azar e o infortúnio. Fazer uma boa limpeza geral, deitando fora ou doando o que já não usa, fazendo as reparações necessárias e organizando melhor o espaço ajuda - e muito - a restabelecer o equilíbrio e as boas energias.

7 - Usar cristais

Os cristais absorvem as energias negativas de uma casa, emitindo vibrações energéticas positivas no espaço onde se encontram. Ter alguns cristais em casa, como a Selenite, o cristal de quartzo transparente e a turmalina negra ou o ónix ajudam a afastar o azar e atraem a sorte.

Peça o seu cristal, incensos, banhos de limpeza, trevo de 4 folhas ou ferradura pelo e-mail mariahelena@mariahelena.pt ou através do Facebook.

13 superstições para espantar o azar

 

As superstições sempre existiram em todos os povos e culturas, ao longo da História da Humanidade. Elas são uma forma de proteção, aumentam a nossa sensação de segurança. Acreditamos nelas, porque sempre ouvimos os nossos pais e avós dizerem-nos que, se fizermos uma determinada coisa, não nos vai acontecer nenhum mal.

As superstições surgiram no desenrolar da História natural dos povos: alguém, em algum momento da História, agiu de determinada maneira e escapou ileso de um azar, e a partir daí espalhou-se a crença de que repetir essa mesma ação iria atrair a mesma proteção.

Por exemplo, uma das superstições mais comuns é a de bater 3 vezes na madeira quando dizemos algo que não desejamos que aconteça, para o "inimigo" não nos ouvir.

Existem outras superstições em que fazemos alguma coisa para atrair algo que desejamos, por exemplo fazemos um pedido quando vemos uma estrela cadente.

Uma superstição tem também a ver com algo que desejamos evitar. Muitas pessoas têm a superstição de não passarem debaixo de uma escada, outras não colocam a mala no chão para não ficarem sem dinheiro, outras só saem da cama com o pé direito, ou entram com o pé direito quando vão a uma entrevista de emprego ou a qualquer lugar importante, etc. As pessoas supersticiosas também têm receio das sextas-feiras 13, por exemplo.

Acima de tudo, lembre-se que ter medo de algo é o maior mal. A melhor forma de não sofrer com as superstições é acreditar que não há nada de mal que o Homem faça que Deus não desfaça!

As 13 superstições mais comuns:

1 - Partir um espelho dá 7 anos de azar. 

A superstição de que os seus próximos sete anos serão de azar se partir um espelho está bastante enraizada na cultura popular. Esta história tem origem na antiguidade e várias versões. A primeira revela que os romanos, que foram os pioneiros na criação de espelhos de vidro, acreditavam que se este se partisse tinha o poder de confiscar a alma da pessoa que ficaria para preso dentro dele, durante sete anos. Na Grécia Antiga, utiliza-se um método divinatório popular que consistia em usar uma tigela de vidro com água para refletir a imagem da pessoa que queria saber mais sobre o seu futuro. Se durante a consulta a tigela se partisse era sinal de que a pessoa morreria ou teria dias difíceis nos próximos tempos. A esta versão, os romanos acrescentaram que os “próximos tempos” gregos se traduziriam exatamente em sete anos. Para juntar ainda mais superstição a este objeto, a história foi alimentada durante a Idade Média. Este objetos eram muito caros, e portanto os patrões avisavam os seus empregados que se partissem o espelho iriam ter muito azar. Um estímulo psicológico para evitar, nada mais nada menos, do que uma perda material. 

Não deite fora os estilhaços. Esmague-os até os reduzir a pó e deite-os ao vento; guarde o pedaço maior e, na primeira noite de Lua Cheia seguinte, use-o para refletir a Lua. Então sim, pode deitá-lo fora, o azar já se foi embora.

2 - Abrir o guarda-chuva dentro de casa dá azar.

A superstição diz que abrir um guarda-chuva dentro de casa dá azar. A explicação para esta crendice vem da época da Grécia Antiga, em que os guarda-chuvas eram usados como proteção contra o Sol. Ao se abrir então um chapéu dentro de uma habitação estava a insultar-se o deus do Sol. Outra versão, explica que esta superstição nasceu porque este objeto protegia das tempestades da vida e que ao abrir-se dentro de quatro paredes, insultava os espíritos guardiões, levando-os a deixar a casa desprotegida.

3 - Quando a orelha esquerda está vermelha, é sinal que estão a dizer mal de nós.

Esta crendice é já muito antiga e diz que quando estão a falar mal de si, as suas orelhas ficam quentes. Segundo a história, a superstição nasceu da ideia, difundida durante o século 1, de que no ar existia uma espécie de “mercúrio universal”, que permitia a transferência de energia entre pessoas. Assim, quando alguém falava mal de outra pessoa, as palavras chegavam sempre aos ouvidos do outro.  Para afastar esta má influência, deve trincar a sua camisa ou camisola três vezes: acredita-se que, dessa forma, quem está a falar mal de nós trinca a língua!

4 - Entornar sal dá azar.

Foi durante o Império Romano que nasceu esta superstição. O sal era uma espécie de ouro – era a única forma de conservarem os alimentos - para este povo, portanto dizia-se que dava azar derrubá-lo de forma a que se tentasse preservá-lo ao máximo. Curiosamente, neste tempo, os soldados eram pagos com sal e daí a origem da palavra salário (salarium em latim). Hoje em dia, quando se derruba sal, de forma a cortar o azar, atira-se um pouco do mesmo por cima do ombro. A lenda diz que o diabo está sempre de pé atrás de nós, e dessa forma, atirando o sal para as nossas costas, conseguimos acertar-lhe nos olhos e cegá-lo. 

5 - Passar por baixo de uma escada dá azar.

Esta superstição surgiu porque uma escada aberta forma, em conjunto com o chão, um triângulo, símbolo da Santíssima Trindade, e por isso passar debaixo de uma escada ou escadote significa "violar" chão sagrado. Evite fazê-lo!

6 - Bater 3 vezes na madeira quando se diz algo que não queremos que aconteça.

Dar algumas pancadinhas na madeira para afastar o azar é uma superstição muito antiga. Acredita-se que a expressão nasceu com os índios americanos que tinham hábito de dar alguns toques nas árvores, quando pensavam estar a aproximar-se algum mal, pois segundo estes povos era nesse local que habitavam os deuses, e dessa forma chamavam a sua atenção para os acudir. 

7 - Varrer os pés de uma pessoa faz com que ela não case.

Ninguém sabe ao certo de onde surgiu essa superstição, mas acredita-se que estivesse relacionada com alguma feitiçaria lançada por uma bruxa. A verdade é que há muitas mulheres casadas que certamente tiveram os pés varridos quando ainda eram solteiras!

8 - Dizer “Deus te abençoe” depois de um espirro

Esta superstição nasceu com o Papa Gregório Magno, que durante a peste bubónica dizia a frase “Deus te abençoe” para alguém que soltasse um espirro, e que possivelmente estaria afetado pela doença. Diz a lenda que esta bênção evitava que a enfermidade se espalhasse e também que a alma escapasse do corpo durante o espirro.

9 - Cruzar os dedos

Embora não haja muitas teorias que provem a origem desta superstição, uma delas explica que na época em que o cristianismo era ilegal, cruzar os dedos era uma forma secreta de os cristãos se reconhecerem uns aos outros. Uma outra, mais antiga, refere que cruzar os dedos era uma forma de afastar as bruxas e os espíritos malignos da nossa vida. 

10 - Levantar-se com o pé direito, entrar com o pé direito

Os Romanos acreditavam que o lado esquerdo era maldito. Por exemplo, se a trajetória dos pássaros fosse para a esquerda, eles achavam que os próximos dias seriam de mau agouro. Com a difusão do cristianismo, o lado esquerdo continuou a ser mal visto, pois segundo a tradição cristão, os eleitos de Deus permaneciam sempre à Sua direita. Ao longo dos tempos, levantar com o pé direito era sinónimo de boa sorte, enquanto que levantar com o esquerdo significava  que o dia podia não correr muito bem. Claro que atualmente este é um caso típico de autossugestão.

11 - No dia do casamento o noivo não deve ver a noiva antes da cerimónia

Acredita-se que esta superstição terá surgido em tempos muito antigos, quando eram os pais quem arranjava os casamentos. Dessa forma evitava-se que o noivo, ao conhecer a sua noiva, se arrependesse e desistisse do casamento!

12 - Cruzar facas dá azar

Esta superstição tem origens judias. Os cristãos-novos tinham repulsa a tudo o que se relacionasse com uma cruz, porque embora se mostrassem cristãos por fora, para não serem massacrados, continuavam judeus por dentro. Por isso as facas cruzadas, que formavam uma cruz, eram consideradas símbolo de azar. 

13 - Pôr a mala no chão faz com que o dinheiro se acabe

Não se sabe de onde vem esta superstição, mas acredita-se que se receie que, estando os demónios "debaixo do chão" chegarão mais facilmente e de forma subreptícia aos nossos pertences, roubando-nos sem ninguém se aperceber.

Sexta-feira 13 - um dia de sorte!

 

Quando se ouve falar em sexta feira 13 há sempre quem sinta um friozinho na barriga, os pêlos dos braços eriçados, um certo receio. Porque é que este dia é assim tão temido? Será um dia de azar... ou de sorte?

A superstição ligada às sextas-feiras 13 já é muito antiga, e acredita-se que está ligada a duas histórias. O número 12 sempre foi considerado um número "bom" e completo, pois representa os 12 meses do ano, os 12 signos do Zodíaco, as 12 horas do relógio. as 12 tribos de Israel, os 12 apóstolos de Jesus Cristo, os 12 Deuses Gregos. Já o número 13, que lhe sucede, está associado a uma carga negativa. No Catolicismo, está ligado à morte de Jesus pois estavam 13 pessoas sentadas à mesa na Última Ceia.

Por outro lado, desde o século XIV que a sexta-feira é considerada o dia da semana que traz mais azar. Talvez por ser o final da semana, não se recomenda iniciar novos trabalhos, nem projectos, nem fazer viagens à sexta-feira.

Sexta-feira era o dia em que se realizavam os enforcamentos na Grã-bretanha e era, para os Romanos, o dia de crucificações. Diz-se que Jesus foi crucificado numa sexta-feira. Também terá sido neste dia que Adão e Eva foram expulsos dos Jardins de Éden. 

Há quem diga que o medo da sexta-feira 13 vem da mitologia Nórdica. Em inglês, o nome "Friday" (sexta-feira) vem de Frigga, que era a Deusa do amor e fertilidade. Quando as tribos Nórdicas e Germânicas se converteram ao Cristianismo, Frigga foi banida para as montanhas e passou a ser considerada uma bruxa. Passou a existir a crença popular que todas as sextas-feiras a Deusa, despeitada, reunia-se com 11 bruxas e com o diabo (ao todo, 13) para combinarem os azares que iam lançar sobre as pessoas na semana que se seguia. Durante muito séculos na Escandinávia a sexta-feira era conhecida como "Sabbat das bruxas."

Outra teoria sobre a sexta-feira treze tem origem na ordem do Rei Filipe de França de mandar prender os Templários na sexta-feira 13 de Outubro de 1307.

No Tarot, a carta número 13 representa a Morte, que significa uma renovação.

As superstições sempre existiram em todos os povos e culturas e são uma forma de protecção pois acreditamos que se agirmos de determinada maneira estaremos a salvo de energias negativas.

Para se proteger e atrair energias positivas, traga consigo um trevo de quatro folhas. Este símbolo é muito poderoso para atrair a sorte. Conta a lenda que ainda antes do nascimento de Jesus o trevo de 4 folhas era considerado sagrado pelos mestres, juízes e sacerdotes na Inglaterra e na Irlanda, pois forma a imagem de uma cruz, que representa a unidade perfeita e o equilíbrio. Quem encontra ou tem consigo um trevo de 4 folhas atrai para a sua vida a harmonia, a paz e a sorte.